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Nando Vinagre, 33 anos, Torres Novas

CROMOS DA BOLA

Nando Vinagre é um jogador muito experiente. Na sua já longa carreira de futebolista passou por clubes como o Vizela, Trofense, Marinhense, União de Tomar, Riachense, União de Almeirim e agora, em final de carreira, está no Torres Novas, onde com a sua experiência e capacidade de luta é pedra fundamental, mesmo na ajuda à integração dos jogadores mais jovens.

Qual foi o seu último “melão” no futebol?A última época que passei no União de Almeirim, devido à falta de respeito que os dirigentes tiveram para os jogadores ao não assumirem o que combinaram com os jogadores.Que treinador mandaria de férias sem volta?Nunca comento a vida de um treinador. Sem querer dizer com isso que existe um ou outro que mandaria para muito longe, garanto que sempre respeitei todos por igual.Prepara muitas surpresas aos companheiros de equipa?Sou por natureza extrovertido e brincalhão e por isso é fácil fazer partidas, sempre na base da amizade e da descontracção. Mas também aceito com fair-play as partidas que me fazem.Por dinheiro era capaz de combinar o resultado de um jogo?Nunca. Isso era uma falta de respeito pelos meus companheiros e pelo clube que representasse no momento.Alguma vez pensou em agredir um árbitro?Agredir não. Mas no calor do jogo isso já me passou pela cabeça, como aliás passa muita coisa, mas logo a seguir passa e a concentração e a disputa do resultado não deixam muito mais coisas para pensar.Qual é a sua principal superstição?Não sou de grandes superstições. Só em alturas em que as coisas não estão a correr muito bem é que me lembro disso e tento entrar sempre em campo com o pé direito.Já alguma vez foi arbitrado por uma mulher?Não. Penso que não será a mesma coisa que ser arbitrado por um homem. É necessário dar tempo ao tempo. As mulheres não têm o mesmo estofo físico de um homem, e para além disso pode trazer alguma inibição para as duas partes. Os jogos de homens devem ser arbitrados por homens. É uma missão demasiado difícil para ser feita por uma mulher.A experiência é um posto ou uma falta de pernas?É um pouco das duas coisas. Quando somos novos usamos mais a voluntariedade e a força, quando somos mais velhos usamos mais a cabeça e muitas vezes já conseguimos adivinhar os lances e anteciparmo-nos àquilo que os mais novos vão fazer.

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