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Dez anos de avanço

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Director-geral de O MIRANTE recordou incentivo de Pinto Balsemão

Alguns anos depois de fundar O MIRANTE, Joaquim António Emídio encontrou-se com Francisco Pinto Balsemão e explicou-lhe a estratégia que tinha em mente para consolidar o seu projecto. Em resposta ouviu o melhor incentivo que lhe poderiam ter dado. “Você está dez anos adiantado em relação à concorrência”.

Francisco Pinto Balsemão foi o principal confidente do sonho do proprietário e fundador do jornal O MIRANTE. Foi ao maior empresário da comunicação social que Joaquim Emídio apresentou o seu projecto editorial, numa sala de um congresso sobre comunicação social que decorria em Macau, já lá vão uma dúzia de anos.Um mês depois, já em Lisboa, o proprietário de O MIRANTE ouviu da boca de Pinto Balsemão as palavras certas para alimentar o seu sonho e torná-lo numa realidade – “Você está dez anos adiantado em relação à concorrência”, referiu na altura o “patrão” da SIC, depois de Joaquim Emídio lhe explicar a política de preço de assinaturas e de expansão do seu pequeno jornal editado a partir da vila da Chamusca.O prognóstico de Pinto Balsemão estava certo. A prova é que, apesar de todas as contrariedades e vicissitudes O MIRANTE provou que a Imprensa de índole regional pode vencer num país onde a leitura não é prioridade. O jornal tornou-se numa referência. E leitura obrigatória de 80 mil pessoas, muitas das quais residentes fora da sua área de influência, que vai de Abrantes a Vila Franca de Xira.Na conferência realizada na terça-feira em Abrantes, sobre a importância da Imprensa regional no desenvolvimento de uma região, Joaquim Emídio ouviu o seu amigo e confidente dizer que O MIRANTE é exemplo nacional.O director-geral de O MIRANTE recordou algumas histórias para revelar um outro Francisco Pinto Balsemão. Um homem que apesar de poderoso não hesita em arregaçar as mangas para trabalhar em prol das suas empresas. Há algum tempo, à saída de um congresso, no Casino do Estoril, Pinto Balsemão trazia consigo um saco cheio de jornais e revistas que naquele dia estavam a ser distribuídos gratuitamente aos participantes no evento e ainda arranjou tempo para desafiar o director geral de um empresa distribuidora, da qual é accionista, a procurar entre os expositores presentes potenciais futuros clientes. Poderia não se ter dado ao trabalho. Mas deu. A visão do homem que já foi Primeiro Ministro de Portugal, que criou o Prémio Pessoa e cujo nome é uma referência, não só no meio jornalístico, está bem patente num texto que escreveu há 34 anos. Em 1971 Francisco Pinto Balsemão defendeu que, ao contrário do que se dizia, a globalização não iria acabar com a imprensa regional mas que poderia funcionar como factor de desenvolvimento da mesma. E justificava a teoria pelo facto do público da província - quer o que lá habita quer o que reside nas grandes cidades - preferir sempre ler o jornal da sua terra, feito na sua terra por pessoas da sua terra.A provar que estava certo, Francisco Pinto Balsemão aceitou o convite do proprietário de O MIRANTE para vir à província comemorar o 17º aniversário de um jornal regional lido e feito por pessoas da terra.
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