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Comemoração inqualificável dos 150 anos do caminho-de-ferro

A forma sectária e classista como decorreram as comemorações dos 148 do caminho-de-ferro em Portugal insulta instituições e pessoas que deveriam ter tido uma palavra a dizer ou no mínimo, ser merecedoras de uma satisfação, ou ainda, convidadas a participar no referido acto. É o caso da ainda existente estrutura do Museu Nacional Ferroviário e porque não, do presidente da edilidade entroncamentense e das associações de amigos do caminho-de-ferro.Foi do Entroncamento que, pela calada da noite, foram levadas para o norte do País, os veículos, locomotiva e carruagens, que integraram o comboio da comemoração referida.Mas foi no Entroncamento que as mesmas carruagens acabaram por ser restauradas ou reconstruídas, o que leva a crer que o Entroncamento ainda tem mais valias suficientes em matéria de recuperação ferroviária.E o papel das associações de amigos de caminho-de-ferro, a algumas das quais me orgulho de pertencer, em matéria de museologia e preservação ferroviária, não pode ser menosprezado.A partir do Entroncamento, e depois de um encontro em 1996 de todas as associações de amigos para reivindicar o Museu Nacional, viveram-se grandes manifestações ferroviárias. E viveu-se uma autêntica cultura ferroviária, digna de um museu que se pretendia vivo.Tudo isto acabou, mas aconteceu no Entroncamento com a forte presença dos amigos de caminho de ferro e respectivas associações.Mal vai um país quando não reconhece, não acarinha, nem valoriza quem tanto contribuiu e continua a contribuir para a dignificação do caminho-de-ferro em Portugal, como são os seus amigos.A. J. Pinto Pires - Grupo de Amigos do Caminho de Ferro da Beira Baixa

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