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Faenas de Outono – Parte II

Constituindo já uma instituição, a atribuição trimestral de “faenas” consagra sazonalmente as mais destacadas figuras públicas regionais e... outras que tais. Figuras que se destacam por palavras e actos, de forma a ascender na vida pública até alcançar os seus reconhecidos, e naturalmente elevados, níveis de incompetência! Aqui vai a continuação.- “Faena”, igualmente, para João Machado, presidente da CAP; afirmando enfática e pomposamente (como se tivesse descoberto a quadratura do círculo) no VI Congresso Nacional da Agricultura realizado recentemente em Santarém: “Falta estratégia ao sector agrícola!”Não se preocupe. Por este andar, qualquer dia falta é sector agrícola! E depois, já não precisamos de estratégia para nada!- Uma especial para Miguel Relvas (outro habitué nestas andanças) entre outras coisas Presidente da Assembleia Geral da CUMT e candidato potencial à respectiva presidência executiva num futuro, digamos,.. conveniente. Pois, o dito, a quem chamam o “coveiro do Ribatejo”, procura agora (desinteressadamente é claro) alargar as competêncais das ditas C.Us. Chegou assim a brilhante conclusão que as Regiões de Turismo “não fazem já qualquer sentido”.Pois,... e as Assembleias Distritais? E as Associações de Municípios? E os Governos Civis. E, afinal, as ditas Comunidades Urbanas?Não se pode, simplesmente, exterminá-las?!- Uma “faeninha mística” para o indivíduo que apareceu na Capela das Aparições, em Fátima e, interrompendo a missa, afirmou alto e bom som que era “Jesus Cristo!”. Pelos vistos os presentes não acreditaram no milagre (vá lá saber-se porquê) e, sem mesmo dar o benefício da dúvida, chamaram a polícia, que deteve o indivíduo e o conduziu ao Sinédri... perdão,... a uma Unidade de Psi-quiatria.Ele há gente muito incrédula!Quem havia de dizer!! Logo num lugar daqueles.....- Uma “faena delinquente” para o roubo verificado no Casal Sentista, perto do Entroncamento, de uma retroescavadora avaliada em 5000 Euros. Ora, considerando que a dita pesa cerca de dez toneladas, deduz-se assim que os larápios se limitaram a um índice de produtividade de 50 cêntimos o quilo. Considerando ainda, que uma operação desta dimensão implica, com certeza, a utilização de mão de obra considerável e significativas despesas logísticas, calcule-se só o miserabilismo do lucro final!E a crise! Chega a todos!- Finalmente assinalemos apenas que Rui Barreiro, Presidente da Câmara Municipal de Santarém, abandonou a cerimónia que assinalou o 133º Aniversário dos Bombeiros Voluntários de Santarém por não lhe ter sido dada (como seria protocolarmente normal) a hipótese de usar da palavra. O mais curioso é que tal resultou da decisão do actual Presidente da Direcção dos Bombeiros (para o qual vai uma “faeninha venenosa” ), seu camarada de partido, até recentemente indefectível companheiro de tendência e que, ainda há escassos dois anos, tinha inclusive trocado Noras por Barreiro, tendo por isso sido até agraciado com um bem remunerado cargo directivo na Resitejo.Ai! os ideais,... os ideais,.....Pois é... depois não querem que o Ribatejo seja cada vez mais um couto de solteiros! Pois, se não há padres que os casem!Afinal, quem é que pode ser “padre numa freguesia destas”!

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