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Ricardo Sardinheiro - Ricardo U. Almeirim

Cromos

Ricardo Sardinheiro é um jogador com uma carreira já longa. Começou no União de Almeirim, passou pelo Ouriquense, Fazendense, União de Santarém, Benavente, Águias de Alpiarça e agora voltou de novo ao seu clube de origem. Saltitou entre a terceira divisão nacional e o distrital, sempre com o mesmo empenho e vontade de jogar futebol, a modalidade de que mais gosta.

No distrital ainda se joga por amor à camisola?Na maior parte dos casos sim. O que se ganha não dá quase para os transportes. Penso mesmo que quem se predispõe a jogar a este nível é porque gosta muito de jogar futebol. É mesmo mais do que o amor à camisola.Joga sempre da mesma maneira num pelado ou num relvado?A entrega ao jogo é igual. Mas as precauções a tomar num campo pelado são sempre mais exigentes do que num relvado, porque aí as pernas sofrem um pouco mais.Alguma vez lhe apeteceu dar um murro a um árbitro?Sinceramente isso nunca me passou pela cabeça. Já fui expulso por me exaltar e discutir decisões tomadas pelo árbitro, que para mim, foram de todo injustas. Mas agredir nunca foi uma questão que se me pusesse.Qual o jogo de que mais se recorda?Foi há quatro épocas atrás, no Bombarral. Jogava no União de Almeirim, estávamos a lutar para não descer, vencemos 4-3 e eu marquei o golo da vitória, que garantiu a manutenção.Os jogadores são uns “santinhos” na véspera dos jogos ou há sempre escapadelas?Se respondesse só por mim dizia desde já que não há escapadelas nenhumas. Cumpri sempre com as minhas responsabilidades. Contudo agora os mais jovens são muito pouco cumpridores.Se não for titular fica aborrecido?Fico aborrecido, porque não gosto de ficar no banco. Aceito sem azedume a opção do treinador, e na semana seguinte continuo a lutar se possível ainda com mais força para ganhar o meu lugar na equipa titular.Costuma responder às “bocas” do público?Por sistema não. Durante todos estes anos isso pode ter acontecido uma ou duas vezes, porque as coisas atingiram níveis de grosseria muito altos. Mas nunca foram respostas mal educadas.

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