O Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado no Vale do Tejo, de Mação, vai reabrir as portas esta sexta-feira, 18 de Março. A cerimónia oficial está prevista para as 17h30 e será presidida por Saldanha Rocha, presidente da Câmara Municipal de Mação, Manuel Oleiro, director do Instituto Português de Museus e Luiz Oosterbeek, Director do Museu.Nesse dia serão inauguradas duas exposições: uma temporária, sobre riscos naturais e património, que apresenta contextos e estratégias de salvamento de património afectado por causas naturais, e uma exposição permanente, intitulada “Um Risco na Paisagem”, sobre a relação das primeiras comunidades agro-pastoris da região com o seu território, com destaque para a Arte Rupestre.O museu insere-se numa rede internacional, que se estende a outros continentes. Irá funcionar com visitas guiadas a diversos sítios, ateliers de formação, espaços de reflexão e convívio. Dispõe de uma sala de exposições temporárias, espaços para ateliers de experimentação, laboratório de conservação e restauro, gabinetes para investigadores e uma biblioteca especializada em Arte Rupestre. Albergará também as aulas de Arte Rupestre do Mestrado de Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre do Instituto Politécnico de Tomar e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.A reabertura do museu aparece integrada na realização, em Mação, do Seminário Internacional ARTRISK. O Seminário terá lugar nos dias 18 e 19 de Março, no Cine-Teatro Municipal e serão abordados vários temas relacionados com as catástrofes naturais e a preservação do património cultural reunindo, em Portugal, engenheiros, arquitectos, físicos, arqueólogos e outros especialistas desta temática.