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Empolgante até ao final

CADE perdeu 1-0 com o Sporting em jogo do Nacional de Iniciados

A equipa de iniciados do CADE deu, no sábado, perante o seu público, mais uma demonstração da sua enorme categoria. Defrontando o Sporting, os jovens cadistas perderam 1-0, mas não se mostraram inferiores. Lutaram de igual para igual do primeiro ao último minuto, tornando do jogo emocionante e empolgante para os muitos espectadores que a ele assistiam.

De igual para igual. Foi assim que os iniciados do Clube Amador de Desportos do Entroncamento (CADE) entraram em campo este sábado no jogo da primeira jornada da segunda fase do campeonato nacional da categoria. Os jovens do Entroncamento entraram em campo decididos a mostrar que não temiam o seu adversário, e assim surpreenderam os sportinguistas, obrigando-os a recuar e a tomarem cautelas mais defensivas. Logo no primeiro minuto, Ruben conseguiu isolar-se e só frente a Pedro Miranda atirou por cima da barra. Estava dado o mote do que seria a primeira parte do jogo. Sempre com sinal mais do CADE. Contudo o jogo desenrolava-se mais a meio-campo, onde não havia uma grande supremacia de qualquer das equipas. Cerca dos 20 minutos de jogo, o CADE teve mais uma excelente oportunidade de golo. Na marcação de um livre, Maia atirou forte, um defesa do Sporting desviou e quando parecia que a bola ia entrar na baliza, apareceu Pedro Miranda a fazer a defesa da tarde.Entretanto, o Sporting começou a sair do colete de forças em que era colocado pela táctica congeminada pelo treinador do CADE, Luís Grácio. E aos 23 minutos o perigo rondou a baliza de Filipe, após um remate forte de Eduardo.A segunda parte foi mais repartida. O Sporting sentiu o perigo, o seu treinador acertou mais as posições em campo, e o perigo começou a rondar mais a baliza de Filipe, que viu por duas vezes a bola bater na barra.Mas o CADE também não escondia que queria vencer o jogo, e aos 60 minutos, Fábio Costa, só não marcou porque se deslumbrou com as facilidades, e enrolou-se com a bola, atirando precipitadamente para fora.Aos 65 minutos surgiu o golo que decidiu o resultado. Num canto cedido pelo CADE, Diogo Rosado preparava-se para marcar, mas Luís Andrade pediu-lhe para o deixar cobrar, que o fazia directo. E fê-lo mesmo. Com uma cobrança perfeita levou a bola a anichar-se no canto contrário da baliza de Filipe.Daí até ao final do jogo, o Sporting entrou numa toada de controlo, que o CADE tentou e conseguiu contrariar, mas alguma infelicidade dos seus atacantes, invalidou todas as boas jogadas de ataque que desencadeou. O Sporting venceu, mas os jovens cadistas não foram em nada inferiores.No outro jogo desta série, o Vitória de Setúbal que recebe o CADE na Próxima jornada, foi aos Açores vencer 1-0 o União Micaelense, ficando assim igualado no comando da tabela classificativa com o Sporting. “Habituámos mal os nossos adeptos”Satisfeito com o comportamento dos seus pupilos estava o treinador do CADE, Luís Grácio, que destacou o empenho colocado na luta pelos jogadores. “É verdade que nestes jogos os jovens se superam, e durante largos minutos fomos superiores. A melhor e mais difícil defesa do jogo foi do guarda-redes do Sporting. No entanto aceito a derrota, porque o nosso adversário controlou o jogo e mostrou porque é um dos mais fortes candidatos ao título”.Foi frustrante ter sofrido um golo de canto directo, mas Luís Grácio não censura os seus jogadores. Para o treinador do CADE esta equipa de iniciados vem na senda de outras equipas do clube, onde a formação é feita com muito rigor e por uma vasta equipa que trabalha anonimamente. “O que hoje aqui mostrámos foi um trabalho sério, que em relação a esta equipa foi difícil, tivemos muitos jogadores doentes e desde o Natal que não conseguíamos juntar todos os jogadores. Hoje conseguimo-lo e foi o que se viu”.As complicações porque passou esta equipa levaram a que este ano não tivesse sido campeã de série. “Ficámos em segundo lugar, fomos apurados para a segunda fase, e aqui estamos a lutar. Mas isso já é pouco para os nossos dirigentes e para os nossos adeptos, nós habituámo-los mal, e por isso a festa este ano não foi tão forte. Uma palmadinha nas costas, uns parabéns menos efusivos. Parece que é quase uma obrigação vencermos a série”, disse Luís Grácio.Nesta segunda fase os objectivos da equipa do CADE são os de fazer o maior número de pontos possíveis. “Não nos podem exigir mais do que isso”, garantiu Luís Grácio, enquanto apontava para umas largas dezenas de crianças de seis e sete anos que equipadas a rigor, iam jogar com equipas do mesmo escalão do Juventude de Évora. “É assim que se trabalha no CADE, com amor e com muito empenho, temos uma equipa de técnicos e monitores, que pede meças a qualquer grupo do país, só as condições é que não são as ideais, mas dão para trabalhar”.

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