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As obras da discórdia

As obras da discórdia

Junta de São Nicolau (Santarém) continua sem orçamento aprovado
Dois meses depois da data inicialmente marcada para a celebração da escritura pública de compra do espaço para a instalação de uma delegação da Junta de Freguesia de São Nicolau em São Domingos, o bairro mais populoso desta freguesia urbana de Santarém, continua sem haver acordo entre o PSD e o PS quanto às obras a realizar.A escritura esteve agendada para o dia 20 de Janeiro deste ano mas acabou por ser adiada e ainda não tem nova data. Segundo o presidente da junta, Luís Arrais (PSD), a escritura foi adiada porque entretanto se decidiu avançar com a divisão do espaço em duas fracções autónomas, uma para a autarquia, outra para a Associação de Ginástica de Santarém (AGS).Recorde-se que o negócio entre a cooperativa de habitação Habijovem - detentora da loja com cerca de 200 metros quadrados situada no bairro com o mesmo nome da cooperativa - a junta de freguesia e a AGS, prevê que a autarquia pague um valor simbólico de cem euros e que a associação de ginástica pague 25 mil euros.Luís Arrais diz que o projecto de adaptação do edifício está actualmente a ser elaborado pelos serviços técnicos da Câmara de Santarém e que deverá ficar pronto dentro em breve.Mas o problema surge precisamente com as obras que são necessárias efectuar. O PS, em minoria na junta, recusa-se a aceitar que seja a autarquia a pagar as obras de adaptação da loja, orçadas em cerca de trinta mil euros. “Depois de estar tudo acertado e a escritura marcada, foi-nos pedido para assinarmos um contrato promessa de compra e venda que não correspondia ao que estava inicialmente acordado. Pedi para essas coisas serem rectificadas mas até ao momento ninguém me disse mais nada”, explicou ao nosso jornal Francisco Patrício (PS), secretário da junta. O autarca socialista não concorda que seja a junta a suportar os trinta mil euros quando a obra não se destina apenas a uso pessoal da autarquia.Luís Arrais contrapõe que a autarquia, que já tem aprovada uma comparticipação de cerca de 13 mil euros para os equipamentos a colocar no novo espaço, vai também candidatar-se a um subsídio para a realização das obras. O presidente da junta espera que na próxima reunião da Assembleia de Freguesia, ainda não marcada, se possa chegar a um consenso, e diz não acreditar que haja alguém com coragem para não querer as obras.
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