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Agentes turísticos querem medidas urgentes para travar quebra

O presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), Atílio Forte, pediu ao Governo medidas urgentes para inverter em 2006 uma situação desanimadora de crescimento fraco do sector em Portugal, que afirmou verificar-se desde 2001.“O ano turístico de 2005 não será de forte crescimento do turismo, o que, a juntar-se aos resultados desde 2001, prefigura um cenário desanimador”, declarou o presidente da CTP no final da reunião de terça-feira com o primeiro-ministro, José Sócrates.Numa reunião em que também estiveram presentes os ministros da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, Atílio Forte disse que a grande prioridade do sector é “melhorar a receita turística per capita”, sobretudo dos cerca de 12 milhões de estrangeiros que visitam Portugal por ano.“Disse ao primeiro-ministro que é preciso melhorar o produto turístico, mas que também é necessário um novo quadro de apoio ao investimento e apostar na qualificação dos recursos humanos”, declarou o presidente da CTP.Atílio Forte afirmou depois que o primeiro-ministro demonstrou “grande receptividade” às posições da CTP, sobretudo no que respeita ao combate à burocracia.“Investir no turismo é, por vezes, um verdadeiro calvário”, disse, antes de esclarecer que José Sócrates apenas não se mostrou receptivo à exigência do sector sobre a existência na orgânica do Governo de um Ministério do Turismo.“Não haver um Ministério do Turismo constitui um grande desânimo para os agentes económicos e para o próprio dinamismo do sector. Interrompeu-se um ciclo, mas um dia mais tarde Portugal voltará a ter um Ministério do Turismo”, sustentou Atílio Forte.

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