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Empresários querem incentivos ao investimento na região

Empresários querem incentivos ao investimento na região

Nersant entregou propostas ao Governo

A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) entregou na semana passada, no Ministério da Economia, propostas de incentivos ao investimento privado na Lezíria e Médio Tejo para garantir condições de competitividade similares às das restantes regiões.

Numa nota enviada à Agência Lusa, a direcção da Nersant afirma que entregou, no dia 29 de Março, no Ministério da Economia e Inovação um conjunto de propostas que passam, nomeadamente, pela bonificação dos juros e pagamento dos custos com as garantias bancárias das operações apoiadas pelo Sistema de Garantia Mútua.Esta foi uma das medidas propostas pela Nersant, sem sucesso, ao anterior Governo, no âmbito dos esforços para conseguir manter o nível de investimento na região, afectado pelo facto de esta ter deixado de beneficiar, desde 2003, dos apoios comunitários que as empresas continuam a receber em outras zonas do país.Segundo a Nersant, a criação de um Fundo de Garantia, associado ao Sistema de Garantia Mútua, dotado de 40 milhões de euros, permitiria suportar o financiamento bancário do investimento feito pelas empresas, conseguindo taxas de juro mais competitivas.A medida funcionaria pelo menos até que a passagem das sub-regiões da Lezíria e do Médio Tejo para as regiões plano do Alentejo e do Centro, respectivamente, em 2007, permitam de novo aceder a fundos comunitários.“O que a Nersant pretende é que o Estado afecte um volume de verbas, provenientes do Fundo de Desenvolvimento Empresarial ou do próprio Orçamento de Estado, de forma a, por um lado, bonificar a taxa de juro em financiamentos bancários contraídos para a realização de investimentos e, por outro lado, a pagar os custos associados à emissão de garantias pelo Sistema de Garantia Mútua para suportar financiamento associados a projectos de investimento, incluindo comissões”, lê-se na nota.Por outro lado, a associação quer que o Governo afecte um montante do Fundo de Desenvolvimento Empresarial para apoiar projectos, não directamente produtivos (design, qualidade, energia, ambiente, internacionalização, investigação e desenvolvimento), que visem melhorar a competitividade das empresas.A Nersant está ainda a avançar para a criação de uma Socie-dade de Capital de Desenvolvimento, em parceria com as associações empresariais de Leiria (Nerlei), Castelo Branco (Nercab) e Portalegre (Nerpor), que fun-cionará como uma espécie de “injecção de capital” em empresas das regiões envolvidas.“Desta forma, a Nersant espera diversificar, numa óptica regional, as estruturas de financiamento a que as empresas podem recorrer”, afirma a nota.Para a concretização desta sociedade, a associação propõe que o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento) defina um plafond máximo do Fundo de Sindicação do Capital de Risco, única medida do PRIME a que o Vale do Tejo tem acesso.Desde o final de 2002 que a Região de Lisboa e Vale do Tejo deixou de ter acesso aos fundos comunitários no âmbito do PRIME, tendo a Nersant concluído, depois de um levantamento feito em Janeiro de 2004, que a Lezíria e o Médio Tejo se encontram numa fase de grande contracção do investimento.Lusa
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