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Rute Duarte

Rute Duarte

“Já cheguei fazer passagem de modelos na escola e em organizações amadoras. Quando fui estudar para Lisboa recebi duas propostas com bons cachets para integrar uma agência. Uma feita na rua e outra na feira popular, mas recusei-as. ”

24 anos, estudante, Santarém

Tem algum vício inconfessável?Por acaso não tenho nenhum mas, se tivesse, não dizia, porque era inconfessável! Mas não bebo nem fumo, nem sequer como chocolates. Sou muito pouco gulosa.Pensa que há boas possibilidades de haver um papa português?Há essa possibilidade e não me importava que D. José Policarpo fosse o escolhido. Era uma questão de orgulho nacional e patriotismo de ter um português num lugar de tanto destaque. Costuma ligar a temas religiosos?Sou católica mas começo a pôr em dúvida a religião. Revejo-me na ciência e considero-me mais racional.Que destino gostava de visitar nas próximas férias?Se calhar elegia as Seichelles, um sítio tropical com muito sol. Mas já fui à Tunísia e não me importava de lá voltar. O sol é esplêndido, as pessoas muito amistosas e carinhosas. E porque também é um meio muito diferente do nosso.Era capaz de colocar um piercing? Onde?Não, mas não é por uma questão de medo. Tem mais a ver com a estética e com o facto de ser um bocado avessa a piercings. Mas se tivesse de colocar fazia-o no umbigo porque andava tapado. Alguma vez pensou em ser modelo?Já e cheguei a fazer passagem de modelos na escola e em organizações amadoras. Quando fui estudar para Lisboa recebi duas propostas com bons cachets para integrar uma agência. Uma feita na rua e outra na feira popular, mas recusei-as. Na altura tinha namorado e tive que optar.As penas máximas de prisão estão bem nos 25 anos?Não concordo com a pena de morte mas penso que as penas máximas podiam ser reforçadas por exemplo para 35 anos para os crimes mais horrendos, já que actuais nunca são cumpridas na totalidade. Mas também sou favorável ao trabalho em favor da comunidade.Preocupa-se com as possibilidades do mercado de trabalho?Preocupo-me bastante e não me importava de continuar a estudar, que é a melhor vida que se pode ter. Já sei que vou enviar currículos para muitos lados e a primeira coisa que consiga é para aproveitar. Quando se procura emprego não se pode ser muito esquisito.Integrar as juventudes partidárias é meio caminho para arranjar um bom “tacho”?É bem capaz. Mas nunca me senti tentada a entrar na política porque é um tema que não me interessa e nem estou muito esclarecida.O barulho junto aos bares é inevitável?Por um lado sim, porque onde há esses espaços há sempre alguma agitação. Não defendo o seu encerramento mais cedo mas, caso isso acontecesse, o barulho acabava por dissipar-se.Com a falta de água que existe, costuma ter cuidado nos gastos?Cada vez mais, porque é um problema. Por exemplo, tenho o hábito de não deixar a torneira aberta enquanto escovo os dentes. É um bem necessário e cada vez mais escasso e é incrível como, às vezes, se gasta água por demais. Os grafittis são arte ou vandalismo?Podem ser ambos. Não sendo grande apreciadora do género, há grafittis agradáveis de ver e que podem ser pintados em locais próprios, como parques para crianças e radicais. Vandalismo é os que são feitos em prédios e em locais pouco adequados, que são muito agressivos. Faz parte dos portugueses que são pouco dados à prática desportiva?Posso dizer que não preciso porque sou uma pessoa magra, mas já pratiquei jogging. Só o faço por gosto e vontade. Até tenho uma bicicleta de manutenção em casa que não costumo utilizar. Já doou sangue ou tem medo de agulhas?Nunca calhou, mas não é por medo de agulhas. Já passei por carrinhas de recolha móvel, também já o fizeram na minha faculdade, mas nunca me senti tentada.Prefere ler um jornal, revista ou livro? Qual foi o último?Livro, sem dúvida nenhuma. No momento estou a ler dois. “O Capital”, de Karl Marx, para o qual é preciso ter muita paciência, já que tem centenas de páginas. Também estou a reler “O Rio Piedra”, de Paulo Coelho, autor de que gosto muito..Onde se pode passar melhor um domingo? Ir à praia, sem dúvida. Mesmo que não esteja bom tempo. Sabe bem aquele friozinho ligeiro, o vento ou o nevoeiro, como acontece em Peniche. Ajuda a acalmar e a relaxar.
Rute Duarte

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