Nasceu na Beira Alta mas acabou por adoptar Santarém como a sua terra depois de ter entrado para o seminário dos Missionários Combonianos. Com 52 anos, Sebastião Morgado Ribeiro divide o seu tempo entre a presidência da Junta de Freguesia de S. Salvador e a profissão de advogado. Conseguiu o curso de Direito com muito esforço, depois de ter decidido que não tinha vocação para padre. Natural do concelho de Vila Nova de Paiva, distrito de Viseu, Sebastião Morgado Ribeiro teve o primeiro contacto com Santarém em 1972, quando entrou na Quinta de S. José, onde estão instalados os missionários. Cinco meses depois iniciou o curso de Direito, em Abril de 1973, na Faculdade de Direito de Lisboa. Mas nunca perdeu o contacto com a cidade escalabitana onde arranjou vários amigos.Foi numa dessas visitas que conheceu a sua esposa, professora de Inglês na Escola Alexandre Herculano. Casou em 1979 quando terminou o curso. Nessa altura deu aulas na antiga Escola Industrial de Santarém. Antes tinha cumprido o serviço militar e foi apanhado pelas revoluções de 1974. Na primeira intentona, em 16 de Março, estava no quartel da Caldas da Rainha de onde saiu uma coluna militar que viria a ser interceptada falhando o golpe. No 25 de Abril cumpria serviço na Escola de Administração Militar que tomou as instalações da RTP. Sebastião Ribeiro, signo Balança, é uma pessoa simpática com sentido prático da vida. Tem o mesmo nome do santo padroeiro da sua terra natal, na freguesia de Touro, que é S. Sebastião. Todos os varões que naquela época nasciam na localidade ficavam com aquele nome. Está na política, diz, pelo serviço que pode prestar aos outros. Gosta de ajudar a resolver os problemas. Quando vê que algo está mal não consegue ficar calado e faz tudo para denunciar as situações. Filiou-se no Partido Social Democrata em 1980. Encara o cargo de presidente com o espírito de missão, tal como fazem os missionários em vários países do mundo ajudando os mais necessitados.