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Filipe Santos - 23 ANOS - U. Chamusca

Cromos

Filipe Santos é natural da Chamusca, mas dividiu a sua formação de futebolista pelas camadas jovens da União e do Clube Amador de Desportos do Entroncamento – CADE, onde esteve como juvenil. Voltou então ao seu clube de origem, ajudando-o a subir à primeira divisão distrital, e onde depois alcançou um excelente oitavo lugar. Agora com a surpreendente resolução do clube em acabar com o futebol sénior, está sem clube para representar.

Se lhe pedissem para deixar de jogar e passar a ser árbitro aceitava?Não. Nunca deixava de jogar futebol para ser árbitro. Não por não acreditar nos árbitros, mas sim porque entendo que ser árbitro é muito ingrato. Num jogo aceita-se o erro de toda a gente menos do árbitro. Prefiro jogar a bola.Os jogadores são uns santinhos na véspera dos jogos, ou há sempre uma ou outra escapadela?É claro que nem sempre somos uns santinhos. Falando por mim, digo que tento cumprir com as regras do treinador. Mas já aconteceu descuidar-me e passar uma horinha… a mais. Mas de um modo geral sou cumpridor.Tem algum ritual ao entrar e sair do campo?À entrada em campo, benzo-me sempre e entro sempre com o pé direito à frente. É uma superstição, já tem acontecido o jogo correr-me mal e no fim ficar a pensar se entrei ou não com o pé esquerdo à frente e por isso as coisas foram mal.É conhecido por alguma alcunha no balneário?Sou no balneário e entre os amigos. Chamam-me Pápis. É uma coisa que vem desde pequeno, o meu pai chamava-me papites, era daquelas coisas com que os pais tratam carinhosamente os filhos, e daí derivou Pápis, que é a forma como os meus amigos me tratam.Já alguma vez lhe apeteceu dar um murro em alguém dentro do campo?Não. sou por temperamento um jogador calmo, nunca me meto em confusões. Pela minha maneira de ser, apaziguadora e calma, nas camadas jovens fui sempre capitão de equipa nas equipas por onde passei.Um bom balneário é fundamental para ultrapassar os maus momentos?Sem dúvida que sim. Este ano o balneário da União da Chamusca foi excelente, sempre que surgia algum problema a união que existia vinha ao de cima, se um companheiro mostrava problemas, todos tentavam saber o que se passava para o ajudar. Funcionou como uma autêntica família, e isso acabou por se traduzir na excelente época que fizemos.Já alguma vez lhe aconteceu distrair-se a olhar para umas pernas bonitas que se encontravam na bancada?No jogo não. Durante o aquecimento acontece algumas vezes olhar e até comentar com o companheiro do lado.

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