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União de Santarém deve mais 160 mil euros

Direcção surpreendida por nova dívida ao fisco
A nova direcção da União de Santarém, eleita há cerca de um mês, tem mais um enorme bico de obra para resolver. Além dos cerca de cem mil euros que o clube ainda deve às finanças relativos aos anos de 1998 a 2000, e cujo pagamento faseado já foi acordado (até 2007) com o fisco, nos últimos dias chegou documentação que aponta para a existência de mais 161 mil euros de IRC para pagar, respeitante ao ano fiscal de 2001.Na conferência de imprensa que serviu para apresentar o plantel, o presidente do clube, Bruno Torre, manifestou a sua preocupação por mais esta dívida e revelou que já foi marcada uma assembleia geral extraordinária de associados para o dia 26 deste mês, onde o assunto será debatido com os sócios.No entanto, Bruno Torre garantiu que o clube não tem meios para pagar mais esta dívida e nem sequer tem qualquer tipo de bem em seu nome que possa ser indicado para penhora. Sem referir nomes, o dirigente fez um apelo aos antigos directores para que compareçam na assembleia geral de dia 26 para ajudarem a esclarecer as dívidas e deixou entre linhas que poderão ser também chamados a responder por elas.“Durante muitos anos o clube funcionou no sistema de que quem viesse a seguir que feche a porta. Isso acabou. Vamos ter de apurar responsabilidades”, afirmou Bruno Torre, reafirmando que o clube não tem património em seu nome.Mas os problemas não se esgotam aqui. Para inscrever as várias equipas do clube nos vários campeonatos em que participam, a direcção terá de pagar, a curto prazo, uma dívida de cerca de oito mil euros à Associação de Futebol de Santarém. Recorde-se que o presidente daquele organismo, Rui Manhoso, referiu recentemente ao nosso jornal que quem tiver dívidas antigas à associação não se pode inscrever.Por outro lado, a direcção da União de Santarém está a encontrar muitas dificuldades em obter patrocínios para o clube. Bruno Torre deixa um aviso: “se não nos ajudarem fica muito difícil salvar o clube”, e um apelo: “se querem condições para que os filhos desta cidade tenham condições para uma boa formação têm de nos ajudar”.Segundo o dirigente, os directores estão a fazer um esforço grande para modernizar o clube, mas é preciso que todos colaborem, a começar pelos sócios. Dos mais de três mil associados apenas 600 pagam regularmente as suas cotas.

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