É em Asseiceira, nos arredores de Tomar, que um complexo sistema garante a qualidade da água que abastece Lisboa. Mais de um milhão e meio de pessoas bebe a água que sai Estação de Tratamento da EPAL. Na sua capacidade máxima a estação fornece 500 mil metros cúbicos por dia de água proveniente da albufeira do Castelo de Bode. A água é captada na albufeira e através de uma estação elevatória a água é conduzida para a Estação de Tratamento de Água (ETA). É lá que é sujeita a uma pré-cloragem, remineralização e correcção da agressividade e conduzida para 24 tanques onde é filtrada. Todo o funcionamento da ETA, uma das mais notáveis obras de engenharia civil do século XX, é automatizado. A água que sai da ETA da Asseiceira é conduzida até uma central em Vila Franca de Xira, para onde a água corre graviticamente. Na central de Vila Franca é feito o controle do seu transporte para a área metropolitana de Lisboa. Desde 1992 que a Estação de Tratamento de Asseiceira fornecece água para a zona de Lisboa. A empresa vende a água a algumas câmaras da região que, posteriormente, fazem a sua distribuição. O sistema do Médio Tejo, que consiste numa segunda conduta que sai da estação de tratamento, abastece os concelhos de Ourém, Alcanena, Santarém, Tomar, Constância, Vila Nova da Barquinha, Entroncamento, Torres Novas e Cartaxo, no distrito de Santarém.