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Quatro quilómetros com muito peso aos ombros

Por cada um dos 16 santos que vão seguir em cima dos andores na procissão de todas as imagens, há quatro pessoas que os carregam. As “equipas” têm de ficar formadas até ao dia da festa mas é costume haver alterações de última hora. Felismina Pederneira vai assentando tudo no caderno.Na formação das equipas há que ter em conta a altura equilibrada de todos elementos para que o andor e a imagem sigam direitos. Ligeiras diferenças são corrigidas cruzando-os.Para aguentar uma caminhada de cerca de hora e meia, uma almofada encaixada no varão do andor dá uma ajuda preciosa aos ombros dos quatro elementos da equipa.Outras pessoas acompanham a procissão e revezam quem não aguenta a dureza de cerca de quatro quilómetros de percurso, com muitas dezenas de quilos a suportar e, frequentemente, debaixo de um sol abrasador. Os fiéis costumam pregar notas nos mantos das imagens. Uma tradição antiga. Noutros eram comum verem-se notas de cinco mil escudos. Agora as mais comuns são as de cinco euros. O dinheiro reverte em favor da igreja. Coroas de flores ofertadas por estufas da região e verdura dão um colorido especial e cobrem os andores.

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