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Eloquente Serafim das Neves

Acho que te precipitas quando no teu último e-mail aplaudes calorosamente o crescimento do lobby gay. Lembra-te que esse lobby também tem uma vertente feminina. Seria um desastre que essa vertente engordasse muito. Espero que o Bloco de Esquerda esteja atento a esta situação e introduza um sistema de quotas nos movimentos gay que não permita tal coisa. E aqui não se trata de discriminação mas da preservação do desenvolvimento nacional. Eu explico-te melhor a minha teoria e prometo reenviar este e-mail ao senhor Louçã para quando ele for Presidente da República colocar o problema no rol das suas prioridades. Devemos defender os homossexuais com unhas e dentes. Impedir que sejam molestados por nacionalistas grunhos e machistas com cérebro de ervilha. Há que aumentar os seus direitos. Fazer discriminação positiva se for caso disso em relação aos restantes cidadãos. Se para cada homem há sete mulheres e meia, basta haver dois homossexuais na minha rua para eu passar a ter direito a vinte e duas mulheres e meia. E são vinte e duas mulheres e meia satisfeitas. Porque têm dois vizinhos homossexuais que as entendem - vão com elas às compras, discutem de igual para igual problemas de jardinagem e de culinária, seguram-lhes a porta do prédio quando elas entram, etc, etc, etc...- e têm os restantes homens que as tratam…à homem, digamos assim. Homens que lhes dão as doses de heterossexualidade essenciais à sua sobrevivência. Já quanto às lésbicas a política deve ser diferente. Tudo bem, podem ter a sua opção sexual mas deverá funcionar um sistema de penalização agravada. Porque ao contrário dos homossexuais não trazem mais valias para o país. Eu devia ter vergonha de estar a defender esta teoria. É politicamente incorrecto fazer tal coisa. Provavelmente até é anti-constitucional, mas eu arrisco. Não me posso calar. É a minha costeleta machistóide a falar por mim. As mulheres que gostam de homens cabeludos e a cheirar a transpiração e cerveja são cada vez menos e não há partido político que tenha isso em conta. Só pensam em igualdades e coisas assim. Esquecem-se do essencial. É como aquilo dos cabazes de compras para cálculo do poder de compra. Incluem pão, massa, arroz, óleo mas esquecem-se sempre do presunto, da picanha, do queijo da serra, do tinto reserva. Eu sei que tu me compreendes. Diz que me compreendes se não ainda dou em doido. Já fui uma vez à Assembleia da República para expor este problema mas não me deixaram entrar. Mas afinal que raio de democracia é esta???Serafim, a única coisa que me anima é pensar que está quase a acabar a campanha eleitoral. Uma alegria ensombrada pela consciência que assim que acabar esta começa a das eleições presidenciais. Meu Deus!! Conseguiremos sobreviver a tanto disparate até Janeiro do próximo ano??? Haverá tréguas no Natal??? Tantas perguntas a bailar no meu limitado cérebro!!! Aquelas inteligências que a gente vê na televisão a dizerem coisas tão espantosas que só elas entendem não terão um pingo de piedade??? O povo sofre e em vez de analgésicos e calmantes recebe doses maciças de política. E não há organismo internacional que nos acuda. A ONU não vê que isto é uma espécie de genocídio??!!! E por falar em política, o que me dizes aquela do Presidente da Câmara da Chamusca? Aquilo só vem dar razão ao Engº Sócrates. Os mandatos autárquicos já deviam ter sido limitados há mais tempo. Para bem de todos. Para bem dos munícipes e dos políticos. O Sérgio Carrinho sempre foi elogiado por todos. Mesmo os adversários políticos o elogiavam ao mesmo tempo que procuravam derrotá-lo nas eleições. Agora que decidiu ir apresentar-se à judite qual aio de D. Afonso Henriques ao rei de Castela, mas sem corda ao pescoço nem túnica de burel, arrisca-se a ser vítima do síndrome do jogador da bola. O tal que faz com que um indivíduo passe de bestial a besta em menos de um fósforo. A única hipótese dele é pedir conselhos ao Eusébio que voltou a ser bestial apesar de ter andado, em final de carreira, a jogar coxo em equipas de segundo plano.Um abraço à ponta de lança do Manuel Serra d’Aire

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