Coruche mantém IMI e derrama
A Câmara de Coruche fixou em 0,8 por cento a taxa de derrama (imposto que incide sobre o IRC das empresas) para o ano de 2006. Um valor que o presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes (PS), entende que serve os interesses do concelho em matéria de fixação de empresas e desenvolvimento económico.Também as taxas urbanas relativas ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) ficaram definidas para o ano de 2006, em 0,7 por cento para os prédios urbanos mais antigos e 0,4 por cento para os imóveis mais recentes. Os três vereadores da CDU no executivo municipal votaram contra a proposta, por considerarem que a subida de uma décima (de 0,6 para 0,7 por cento) em relação à taxa dos prédios urbanos vem penalizar os proprietários de casas, “em ano de crise e em que já se registou o aumento do IVA”, indicou Rodrigo Catarino.O líder da autarquia rebateu os argumentos dos vereadores comunistas, esclarecendo que, entre 2002 e 2004, as receitas provenientes do IMI sofreram uma quebra acentuada. Considerou ainda que a proposta não é exagerada e que dela ficam excluídos os proprietários com menos rendimentos, como os reformados.“Os valores são justificados porque a receita é aplicada em favor dos munícipes, na ajuda a quem menos pode e na criação de infra-estruturas”, esclareceu Dionísio Mendes. Tanto os valores estabelecidos para a derrama como os aprovados para o IMI terão que ser ratificados pela assembleia municipal.
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