O Conselho de Ministros aprovou no dia 8 de Setembro um reforço de 40 milhões de euros na linha de crédito de curto prazo criada em Junho para minimizar os prejuízos da seca de entidades do sector pecuário extensivo.A medida foi apresentada pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e destina-se a financiar produtores de ovinos, bovinos, caprinos, entidades que se dediquem à apicultura e investimentos necessários para o abeberamento dos animais.Segundo Pedro Silva Pereira, o novo decreto-lei reforça em 40 milhões de euros a linha de crédito criada para compensar os custos acrescidos decorrentes da escassez de pastagens e forragens - inicialmente com um valor de 50 milhões de euros.“O montante global passa assim a ser de 90 milhões de euros e torna-se extensivo às entidades que se dedicam também à produção pecuária de suínos e equinos”, adiantou o membro do Governo.De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o diploma “insere-se nas medidas do Governo de apoios aos titulares de explorações de pecuária extensivas que, em virtude da situação de grave seca em todo o país, têm sido forçados a recorrer quase em permanência a outro tipo de alimentação, com o acréscimos de custos que daí decorre”.O Conselho de Ministros aprovou ainda um decreto-lei que estabelece o regime jurídico do licenciamento das explorações de bovinos, tendo como objectivo “estabelecer normas de garantia da saúde pública, o bem-estar animal e a protecção do ambiente”.Lusa