A CDU de Santarém queixou-se à Comissão Nacional de Eleições do que considera ser um tratamento desigual, por parte de O MIRANTE, da sua candidatura autárquica em relação à candidatura de Moita Flores.O texto refere uma lista de situações através das quais aquela força política tenta provar os seus pontos de vista. A data escolhida para referenciar o início das atitudes discriminatórias de que O MIRANTE é acusado é 31 de Março, embora o principal diploma que estaria a ser violado – Decreto Lei 85-D/75 – se refira ao período da campanha eleitoral que tem início a 27 de Setembro.Ciente dessa situação a CDU não se esquece de a mencionar embora isso não a tenha impedido de avançar. O princípio seguido é o da adivinhação. E pode ler-se a certa altura que aquela força política acredita poder “prever, com alguma segurança, que a campanha eleitoral poderá agudizar, ainda mais, esta discriminação”. Esta postura não é nova vinda da CDU. Ficou famoso um pedido de direito de resposta enviado a O MIRANTE, pelo vereador da CDU no executivo municipal do Entroncamento, a uma notícia que ele previa pudesse vir a ser publicada.O MIRANTE tem procurado tratar com equidade e rigor a pré-campanha eleitoral e, ao contrário da CDU, considera - tal como a Alta Autoridade para a Comunicação Social num parecer sobre o assunto de 3 de Fevereiro deste ano - que o preceito constitucional da igualdade de oportunidades e de tratamento das diversas candidaturas não pode ser imediata e mecanicamente transponível para o tratamento jornalístico de uma campanha eleitoral, em termos de um igualitarismo estrito e permanente, de repartição até ao milímetro e até ao segundo”.