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Dinamizar as freguesias

Dinamizar as freguesias

João Asseiceiro concorre de novo pelo CDS à Câmara de Torres Novas
O investimento nas freguesias é a principal prioridade do CDS-PP para Torres Novas que, pela segunda vez, aposta em candidatar à câmara municipal um dos mais conhecidos militantes do concelho: João Asseiceiro.Os centristas não aspiram ganhar os primeiros lugares, mas sim eleger representantes nos órgãos autárquicos do concelho a que concorrem. Há vários mandatos que os centristas não elegem nenhum dos seus candidatos, nem nas assembleias de freguesias. Nas eleições de 2001, o CDS-PP obteve a pior votação de sempre neste concelho, não atingindo a centena e meia de votos.“Sabemos que este é um concelho difícil”, reconheceu João Asseiceiro na sua apresentação oficial, realizada sexta-feira. Uma cerimónia em que, apesar de tardia – as eleições são a 9 de Outubro - não foram anunciados os nomes dos restantes candidatos.João Asseiceiro guardou também para mais tarde a divulgação do programa eleitoral, mas referiu como principal prioridade as freguesias. “Definimos para Torres Novas um conceito estratégico municipal: as freguesias”, afirmou, questionando se ainda haverá tempo para “criar dinâmicas entre as freguesias, cuja diversidade de elevado potencial pode catapultar torrejanos e torrejanas a uma melhoria de bem-estar”.Considerando que o programa eleitoral centrista “abre grandes oportunidades” à população, João Asseiceiro respondeu afirmativamente a sua própria questão. É que para o CDS-PP as juntas de freguesia “deixarão de ser as autarquias menos importantes”. “Queremos eliminar a hierarquização de poder da câmara”, esclareceu.Em Torres Novas, o CDS-PP quer rasgar constrangimentos, traçar novos destinos, novos empregos, aumentar a segurança e o bem-estar, reinventando um novo “paradigma de gestão da administração local que devolva Torres Novas a todo o concelho”. João Asseiceiro, 54 anos, aposentado da função pública - foi director de finanças - já saiu e entrou diversas vezes da concelhia centrista por divergências com outros dirigentes. À Câmara de Torres Novas foi candidato em 1997. Nas eleições seguintes, em 2001, o CDS apostou em Joaquim de Sousa Varela, um homem anteriormente mais conotado com o PS, e que não mobilizou os democratas cristãos do concelho.Na apresentação da candidatura, para além de Herculano Gonçalves, presidente da distrital centrista, esteve presente o presidente do partido José Ribeiro e Castro que sublinhou a necessidade de desenvolver políticas urbanas de modernidade e de acabar de vez com o que designou de “sedocentrismo”, ou seja o investimento nas sedes de concelho em detrimento das juntas de freguesia.Margarida Trincão
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