A Câmara Municipal da Chamusca assinou um protocolo com o Instituto Superior Técnico (IST) para o estudo integrado de instalação do Eco Parque do Relvão, na freguesia da Carregueira. O acordo visa o acompanhamento de toda a actividade daquela infra-estrutura ligada ao desenvolvimento de empresas ligadas à área do ambiente. A autarquia criou condições para a instalação de um eco parque na zona do Relvão, que começou com a instalação do aterro de resíduos sólidos urbanos e, mais recentemente, com a entrada em funcionamento de um aterro de resíduos industriais banais. Estão também já em fase de instalação outras empresas ligadas à área ambiental e num futuro próximo serão também ali implantados os dois aterros para resíduos industriais perigosos.Daí a necessidade de um acompanhamento científico por parte de uma entidade exterior a todos os consórcios ali instalados. A escolha recaiu sobre os especialistas do Instituto Superior Técnico, que vão ficar ligados à investigação e desenvolvimento, à gestão partilhada das etapas associadas ao desenvolvimento do projecto. Concretamente na análise do estabelecimento de simbioses industriais, concretização de modelos de gestão do Eco Parque Industrial e concretização de sistemas de indicadores de monitorização e acompanhamento.Os investigadores do IST vão também integrar a comissão de acompanhamento de todo o projecto, desenvolvendo toda uma série de investigações que a autarquia pretende ser de credibilização total do projecto de forma a torná-lo o mais transparente possível.Segundo o protocolo aprovado, uma equipa chefiada pelo professor Paulo Ferrão, composta ainda pela engenheira Inês Costa e pela secretária Ana Quaresma, vai acompanhar quase em permanência toda a actividade de instalação e monitorização. Compromete-se a entregar relatórios bimensais de acompanhamento do projecto e relatórios periódicos semestrais com actividades a desenvolver e a produzir no âmbito de cada área.Este protocolo vai custar 60 mil euros anuais à Câmara Municipal da Chamusca, mas é considerado pelo vice-presidente Francisco Matias como uma forma importante de credibilização do projecto. E revelador de que a autarquia não descura nenhuma acção de fiscalização sobre a área do ambiente, onde o Eco Parque do Relvão vai tendo uma preponderância cada vez maior.