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Sociedade de Capital de Risco vai ser realidade

Depois de cerca de cinco meses de negociações, as Associações Empresariais de Santarém (NERSANT), Leiria (NERLEI), Portalegre (NERPOR) e Castelo Branco (NERCAB) decidiram avançar, em conjunto, para a criação de uma Sociedade de Capital de Risco de âmbito regional. Neste momento, decorrem as fases de estudo e montagem do processo inerente à criação desta Sociedade de Capital de Risco, que culminarão com a entrega do respectivo Plano de Negócios, até final do mês de Novembro. Numa segunda fase, a decorrer entre Novembro deste ano e Março de 2006, será constituída a estrutura accionista da Sociedade gestora do Fundo de Capital de Risco e negociada a subscrição do Fundo por diversos agentes públicos e privados.A Sociedade gestora do Fundo de Capital de Risco terá um capital social inicial da ordem de 1 milhão e 250 mil euros, sendo que cada Associação Empresarial ficou responsabilizada por angariar recursos financeiros no montante de duzentos e cinquenta mil euros, a subscrever por si e pelas empresas da respectiva região.Relativamente ao Fundo de Capital de Risco propriamente dito, prevê-se que o seu capital social inicial seja de três milhões de euros, de acordo com a seguinte distribuição de participações: - Bancos, Autarquias, Universidades, Institutos Politécnicos e outros agentes institucionais – 25% (750.000,00 euros);- Sociedade Gestora – 30% (900.000,00 euros);- Fundo de Sindicação de Capital de Risco – 45% (1.350.000,00 euros).De referir que é expectativa das Associações Empresariais que o capital do Fundo evolua para um valor desejável de cinco milhões de euros, num prazo de três anos.Desta forma, em meados de Abril de 2006, deverá, então, ser possível formalizar a constituição da Sociedade Gestora e do Fundo de Capital de Risco.O Capital de Risco é um produto financeiro que assume a forma de uma participação temporária no capital social de uma empresa por uma Sociedade Capital de Risco (SCR) ou por um Fundo de Capital de Risco (FCR). Esta participação tem como objectivo proporcionar recursos financeiros estáveis e duradouros a essa empresa, ou seja, dotá-la de uma estrutura financeira sólida.De salientar que as participações de capital de risco se destinam prioritariamente a apoiar a criação, expansão ou modernização de empresas ao invés de, como era tradicionalmente entendido, servir para suportar empresas em dificuldades financeiras.

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