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Sede do Instituto do Desporto transforma-se em Casa do Associativismo

Câmara de Santarém resolveu o problema das associações despejadas
As sete associações de Santarém que receberam ordens para sair das instalações do edifício onde funciona a delegação regional de Santarém do Instituto do Desporto de Portugal, afinal vão poder continuar no mesmo local. O problema foi ultrapassado após a intervenção da Câmara de Santarém, que a partir de agora vai pagar a renda que até aqui era suportada pelo Instituto Português da Juventude (IPJ). Os dois organismos assinaram no dia 22 deste mês um protocolo de colaboração em que o município se compromete a disponibilizar um espaço para alojar as associações juvenis do concelho apoiadas pelo IPJ.Segundo o vice-presidente da Câmara de Santarém, Ramiro Matos (PSD), a autarquia já negociou um contrato de arrendamento com a proprietária do edifício do Largo Padre Chiquito, estando prevista a aquisição do mesmo a curto prazo.Além das sete associações que já ocupavam o prédio – Terras do Tejo, Cena Aberta, Teatrinho de Santarém, Artefilme, Associação de Numismática de Santarém, Associação de Jogos Tradicionais de Santarém e um grupo informal de fotografia – poderão vir a ocupar as restantes salas, outras associações culturais e desportivas do concelho.Antes que isso aconteça, a delegação regional do Instituto do Desporto de Portugal, que funciona no mesmo edifício, vai abandonar as actuais instalações, passando a funcionar no mesmo local da delegação do IPJ, junto à Praça de Touros. A transferência deverá acontecer até final do ano.O edifício do Largo Padre Chiquito – que deverá ser baptizado de Casa do Associativismo – irá sofrer algumas obras de adaptação, ficando com capacidade para acolher 16 associações. Ramiro Matos referiu ainda que além das associações está prevista para o local a instalação de um gabinete de apoio às vítimas de violência doméstica.Utilizando a célebre expressão “há males que vêm por bem”, o vice-presidente da autarquia manifestou a sua satisfação pela resolução do problema das associações e pelo facto de o edifício, que já foi sede das delegações regionais da Mocidade Portuguesa, FAOJ (que deu lugar ao IPJ) e de várias colectividades, continuar ao serviço do associativismo.Satisfeitos, aliviados e gratos ficaram os responsáveis das várias associações que tinham recebido ordens para sair e que com este acordo ganharam uma prenda de Natal antecipada.Recorde-se que a saída das associações estava eminente após o IPJ, que pagava uma renda mensal de 200 euros pelo edifício, ter decidido que só pagaria a renda até final do ano.O protocolo entre a autarquia e o IPJ, assinado pelo vice-presidente da Câmara de Santarém e pela presidente do Conselho Executivo do Instituto Português da Juventude, Maria Geraldes, prevê, entre outras coisas, a colaboração mútua na divulgação de iniciativas de ambas as instituições.

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