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EDP disposta tomar medidas para minimizar impacto ambiental

Barragem do Baixo Sabor
A EDP está disposta a tomar as medidas que forem consideradas necessárias para minimizar o impacto ambiental da construção da barragem do Baixo Sabor, afirmou à agência Lusa fonte oficial da eléctrica portuguesa.A Direcção-Geral de Geologia e Energia deu quinta-feira “luz verde” para que a EDP possa construir duas novas barragens em Portugal, na Foz do Tua e no Baixo Sabor, bem como ao reforço de potência dos aproveitamentos hidroeléctricos de Picote e Bemposta.Os ambientalistas têm-se manifestado contra a construção da barragem no Baixo Sabor devido ao impacto da obra no Ambiente, já que ocupará terrenos incluídos na Rede Natura 2000.Fonte oficial da EDP afirmou que, “como em todas as situações, a empresa está disposta a tomar a iniciativa para que os impactos negativos sejam minimizados”.A mesma fonte lembrou que a obra ainda está a ser analisada pela Comissão Europeia devido às questões ambientais que levantou e que por isso a empresa “aguarda serenamente” uma decisão.As preocupações centram-se essencialmente com a existência de fauna e flora protegidas na região.O presidente da associação ambientalista Quercus disse hoje que a decisão de avançar com a construção de uma barragem no rio Sabor vem abrir um “confronto” entre o Governo e a Comissão Europeia, que já se mostrou contrária à realização da obra.A fonte da EDP afirmou desconhecer quanto tempo a Comissão Europeia levará para tomar uma decisão, “uma vez que o processo está a ser conduzido pelo Governo português”, mas disse acreditar que “os aspectos positivos do projecto ultrapassam largamente os negativos.“Do ponto de vista técnico, a EDP está pronta para avançar com a concretização das obras, no terreno”, logo que seja autorizada, adiantou.Enquanto o projecto do Baixo Sabor está nas mãos de Bruxelas, as restantes três operações serão alvo de estudos de impacto ambiental, “que serão submetidos às autoridades em 2006 e 2007”.Com estes projectos, a EDP prevê que a barragem do Baixo Sabor fique com uma capacidade de 170 megawatts, a de Foz Tua de 208 megawatts, Picote com 231 megawatts e Bemposta de 178 megawatts.Os projectos de Baixo Sabor e Picote estarão prontos para entrada em exploração em 2011, Bemposta um ano depois e Foz Tua em 2014.O primeiro-ministro, José Sócrates, justificou quinta-feira a decisão do Governo de avançar com as barragens na foz do rio Tua e no Baixo Sabor com a necessidade de dar continuidade aos grandes projectos e de não causar instabilidade.“Um dos nossos problemas ao nível do investimento e do nosso desenvolvimento é os grandes projectos estarem sempre a ser mudados em função das mudanças do Governo”, referiu.Lusa

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