Os moradores da Avenida Marquês de Pombal estão preocupados com a situação a que se chegou no respeitante à falta de limpeza, desde que deixou de exercer funções o funcionário Ricardo Brandão, que sempre demonstrou um brio profissional digno de registo.Actualmente amontoa-se o lixo que a máquina varredora não resolve. Daqui apelamos à Autarquia para que a situação seja resolvida com a colocação de um funcionário. Mas também é verdade que há moradores e não só que, demonstrando falta de educação cívica, atiram com tudo para o chão, não se preocupando também em deixar os sacos nos recipientes e contentores. Também não se compreende que os contentores não disponham de um mecanismo que permita levantar as tampas com os pés, já que a utilização das mãos não é higiénico e que os contentores não sejam lavados e desinfectados regularmente. Gostaríamos mais que houvesse funcionários que fizessem cumprir os Regulamentos Municipais àqueles que não respeitam os deveres cívicos, que servirem de criados dos outros. O que recentemente verificámos no mercado quinzenal da cidade, num dia de chuva, é caricato. Dois diligentes funcionários não conseguiam sair do mesmo sítio, numa luta desigual com os feirantes que tudo atiravam para o chão, sendo que os plásticos molhados eram propícios a uma escorregadela e respectiva queda, de consequências imprevisíveis. Para quando a colocação de recipientes por parte da Autarquia e a obrigatoriedade da sua utilização para que não se repitam situações tão degradantes, cujos custos são suportados pelos contribuintes? É caso para dizer que se atira com dinheiro para o lixo e não se sai deste ciclo vicioso.Silvino Domingos – Santarém