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Ambiente e saneamento com maior fatia em Azambuja

Ambiente e saneamento com maior fatia em Azambuja

Orçamento para 2006 passa com votos da maioria socialista

As verbas destinadas a ambiente e saneamento básico atingem quase 25 por cento do total de investimento já definido.

As áreas do ambiente e do saneamento são as que têm mais verbas atribuídas no orçamento da Câmara Municipal Azambuja para 2006. O plano de actividades, Plano Plurianoal de Investimento (PPI) e o orçamento foram aprovados na última reunião de câmara, realizada na manhã de 21 de Dezembro, com os dois votos contra do PSD e uma abstenção da CDU.As verbas destinadas ao ambiente e saneamento atingem quase os 25 por cento do total de investimento já definido no PPI, que ronda os seis milhões e 633 mil euros.A rede de esgotos de Tagarro, na freguesia de Alcoentre, e a de Torre de Penalva e Casais de Além, em Vila Nova de São Pedro, são alguns dos investimentos previstos. A drenagem de águas pluviais em Aveiras de Cima é outro dos projectos, inscrito no Plano Plurianual de Investimentos, que a autarquia quer implementar. As verbas disponibilizadas pela autarquia destinam-se a complementar o financiamento garantido por fundos comunitários.O urbanismo e habitação levam uma fatia equivalente a 18 por cento do total do investimento previsto. Seguem-se as acessibilidades, trânsito e infra-estruturas viárias que têm no PAM e PPI uma dotação de 16 por cento.As obras de requalificação do núcleo central de Azambuja, executadas no âmbito do Polis, fizeram o objectivo ressaltar para um dos primeiros níveis de investimento.As receitas previstas pela autarquia para 2006 ultrapassam os 17 milhões de euros e são superiores às despesas. Mas ainda assim a oposição não poupou críticas à estratégia socialista.O vereador do PSD, António José Matos, estranha que a reabilitação urbana e o ambiente sejam as prioridades da autarquia. “Vemos as nossas casas a cair”, critica. O eleito considera que deveria existir maior dotação orçamental para a execução de planos de emergência e para a área da saúde e acção social de forma a resolver os casos das 70 famílias do concelho que vivem abaixo do limiar da pobreza. Os dois vereadores votaram contra o orçamento apresentado pela maioria socialista por considerarem que deveriam ter sido ouvidos durante a elaboração do documento. “Com este orçamento o PS leva a câmara para um buraco sem fundo em termos de financiamento”, afirmaram.
Ambiente e saneamento com maior fatia em Azambuja

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