O Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, foi na quinta-feira palco da apresentação pública dos resultados práticos dos cursos de formação profissional promovidos pelo Observatório de Imprensa com o apoio de fundos comunitários através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT).O trabalho final de cerca de uma centena de formandos e o resultado de mais de ano e meio de formação, em oito cursos diferentes na área da comunicação e novas tecnologias esteve patente no Teatro Sá da Bandeira, através de fotografias e infografias e projecção de trabalhos na área da rádio, televisão e jornalismo on-line. Partindo todos de um tema único – o rio Tejo.Acções formativas de iniciação e de aperfeiçoamento cujo “excelente resultado” foi salientado pelo presidente do Observatório de Imprensa, Joaquim Vieira, pelo gestor do Programa Valtejo, António Marques, e pelo presidente da CCDRLVT, Fonseca Ferreira.O apoio da CCDRLVT foi dado com o objectivo de aproximar as gentes ao território. “A ligação ao território é fundamental, só assim se faz a partilha do conhecimento e uma maior proximidade aos problemas da região”, salientou o gestor do Programa Valtejo, de onde veio a verba para a acção de formação.Uma formação que só tem sentido, segundo António Marques, se induzir mudanças no local de trabalho dos formandos e alavancar conhecimentos e competências, instrumentos necessários no caminho do desenvolvimento.Caminho que, mais que qualquer outra área, a comunicação social pode desbravar, uma vez que, segundo o presidente da CCDRLVT, Fonseca Ferreira, ela é por excelência a porta-voz da opinião pública e uma preciosa ajuda à cidadania.Esta foi, de acordo com Joaquim Vieira, a “mais prolongada e talvez a mais ambiciosa acção de formação” feita pelo Observatório de Imprensa, no âmbito do seu principal objectivo – aprender a saber comunicar, eliminando o chamado “ruído”.