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Portugal no fundo da tabela

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Ranking Europeu da Inovação

O desempenho da inovação em Portugal está abaixo da média. A pior performance é ao nível da educação da população, embora a tendência seja positiva.

Portugal ocupa o 18º lugar entre os 25 Estados-membros da União Europeia (UE) em matéria de inovação, com um desempenho “baixo”, mas “em recuperação”, ao mesmo nível que novos países como a Lituânia, Letónia, Chipre e Malta.Os dados constam do “Ranking Europeu da Inovação”, publicado quinta-feira em Bruxelas pela Comissão Europeia, e que analisa comparativamente o desempenho nesta matéria dos 25 Estados-membros, dos três membros do espaço Económico Europeu (Noruega, Islândia e Liechtenstein), dos países candidatos (Roménia, Bulgária e Turquia) assim como da Suíça, Estados Unidos e Japão.“Portugal e Espanha têm um desempenho preocupante que pode vir a dar problemas a longo prazo, se não houver qualquer alteração”, afirmou David White, director de Inovação da Direcção-geral da Indústria, na conferência de imprensa de apresentação do documento, em Bruxelas.Isto porque “um desempenho económico sustentável só será possível com um desempenho significativo na inovação”, justificou.“Em geral, o desempenho da inovação em Portugal está abaixo da média. A pior performance é ao nível da educação da população, embora a tendência seja positiva”, lê-se no documento.Neste indicador, o país revela níveis baixos sobre os graduados em Ciência e Engenharia, na educação da população, na penetração da banda larga, na participação da população em acções de aprendizagem ao longo da vida e na conclusão dos estudos secundários entre os jovens.No “ranking”, Portugal é colocado no grupo dos países “em recuperação” e “com potencial”, juntamente com a Eslovénia, Hungria (que lideram), República Checa, Lituânia, Letónia, Grécia, Chipre e Malta.Entre os 26 indicadores analisados - que incluem a percentagem de universitários, o investimento na ciência, os gastos em tecnologias da informação e o número de patentes -, o desempenho português só é melhor ao nível do espírito empresarial, onde o país se coloca em 7º lugar entre os 25 Estados-membros.“Os resultados são assimétricos, com boa performance nos novos mercados e muito pobre nos indicadores tecnológicos. Pouco é esperado neste momento no que respeita às patentes, que dependem da melhoria dos mercados, da criação de conhecimento, particularmente na investigação e desenvolvimento nos negócios”, refere-se no documento.Lusa
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