Ana Raquel Soares
21 anos, estudante de comunicação, Azambuja
“Aconselho toda a gente a praticar algum desporto. Quer quem estuda, quer quem trabalha. Acho que é indispensável para a nossa saúde. Tanto física como mental.”
Tem confiança na água da rede?Por uma questão de hábito utilizo normalmente água engarrafada. Mas reparo que nem sempre a água vem com qualidade. Algumas vezes chega às nossas casas com um sabor ou cor diferente, mas quando não se torna constante penso que é normal.Costuma reciclar?Ainda não tenho o ecoponto doméstico em casa, mas mesmo assim tenho o cuidado de separar os lixos por sacos. Confesso que reciclo maioritariamente papel. Como sou estudante é natural que consuma em quantidades maiores.Já participou em alguma manifestação?Quando era mais nova participei num protesto em Azambuja contra os planos curriculares que o Governo queria implementar no ensino secundário. A escola toda aderiu. Incluindo os próprios professores. O Centro de Saúde de Azambuja deveria continuar aberto à noite?Acho que sim. O Hospital de Vila Franca de Xira já está suficientemente sobrecarregado. E além disso não há uma hora para a pessoa ficar doente. Por causa de uma constipação penso que não se justifica ir para a correr para o Hospital. Lá encontram-se pessoas que estão piores que nós e têm que enfrentar-se muitas horas de espera. Concordo com os protestos que têm sido feitos pela população e só não participei por indisponibilidade.Pratica algum desporto?Já fiz máquinas e musculação e passei pelo cardio-fitness, mas há pouco tempo tive que interromper por causa dos estudos. Aconselho toda a gente a praticar algum desporto. Quer quem estuda, quer quem trabalha. Acho que é indispensável para a nossa saúde. Tanto física como mental.Há quanto tempo não vai ao Jardim Zoológico?Há muito, muito tempo. Acho que só fui lá quando era pequena com os meus pais. O que acho que é uma grande falha. A vida leva-nos para outras rotinas e acho que esquecemos esses locais.Tem alguma especialidade culinária?Adoro cozinhar! Mas gosto sobretudo de inventar. Não há nenhum prato que já exista e que goste particularmente de confeccionar. Vou experimentando e pondo vários condimentos. Foi assim que surgiu, por exemplo, o meu arroz de alho, com cebola, azeite e umas especiarias à mistura. E também costumo misturar natas e cerveja ao frango. Já alguma vez deu sangue?Não, mas acho que se deve dar. Eu, pessoalmente, tenho um grave problema com sangue e agulhas e ainda não tive coragem. Quando tenho que ir fazer análises olho sempre para o lado... (risos)Seria capaz de doar o seu corpo para investigação?Depois da minha morte acho que não teria nada contra. O pior é quando a pessoa está viva e vão fazendo testes e experimentado medicamentos. As pessoas não devem ser usadas como cobaia.Já viu algum filme português no cinema?No cinema ainda não vi nenhum filme português porque acabo por vê-los sempre na televisão. Acho que o cinema português está a ganhar cada vez mais visibilidade. Gostei muito de “Pesadelo Cor de Rosa”, um filme com Catarina Furtado e Diogo Infante.Qual é o livro de cabeceira?Neste momento não tenho nenhum porque vou entrar numa altura de frequências e exames. Mas acabei há pouco o “Vozes e Ruídos” de Daniel Sampaio. Gostei muito e aconselho a todos os pais e filhos. Às vezes algumas barreiras de comunicação poderiam ser ultrapassadas se os pais descessem um pouco à realidade dos jovens. Por acaso tenho óptima relação com os meus pais, o que nem sempre acontece com colegas meus.Onde gostaria de passar férias?Gostava muito de conhecer Itália. Adoro a língua e o sotaque fascina-me. Acho que é um país inspirador. Respira-se calma. Não sei se é o romantismo...
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