A política dos ingressos pagos para os espectáculos da região foi um dos conceitos que a Artemrede trouxe também para o panorama cultural há um ano.Para o director-executivo da Artemrede o pagamento do ingresso é uma forma de mostrar às pessoas que se trata de trabalho de profissionais. Mas a questão do dinheiro não deve ser uma barreira para o acesso à cultura de idosos ou crianças. “A cobrança do ingresso é um acto pedagógico. Porque é que na saúde há comparticipação do utente e na cultura não haveria de existir?”, interroga-se Guillaume Baschet-Sueur.O pagamento da entrada é apenas uma contribuição para o custo real dos espectáculos da Artemrede. O orçamento global da associação é de 700 mil euros. A Artemrede tem um apoio de 200 mil euros do Programa Operacional da Cultura, a que se juntam 400 mil euros das quotas dos associados.O Programa Operacional da Região de Lisboa e Vale do Tejo, coordenado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, disponibilizou também 100 mil euros para promoção das actividades.