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Programação em sistema “self service”

Municípios escolheram 30 espectáculos de um total de cem
Um musical infantil, um peça sobre o amor ou um espectáculo internacional de dança? Foi esta escolha que cada um dos 16 municípios associados da Artemrede teve que fazer para definir a programação para 2006.É uma espécie de programação em sistema “self service”. O menu – composto por 30 espectáculos – foi seleccionado democraticamente entre todos os associados.Em Setembro, no plenário do Barreiro, apresentaram-se 100 propostas e coube aos municípios escolher 30 espectáculos para circular na rede de Março a Dezembro.“Trancámo-nos uma manhã no Cine-Teatro. Alimentámo-nos de cafés e croissants e ninguém saiu de lá enquanto tudo não ficou decidido”, ilustra o director executivo da Artemrede, Guillaume Baschet-Sueur, que considera que pela primeira vez os municípios puderam escolher os espectáculos e, ao mesmo tempo, beneficiar de apoios comunitários.Os espectáculos, que são depois negociados e comprados em bloco ao preço mínimo possível pela Artemrede, incluem também trabalhos de grupos sediados na área da rede.Em média cada município usufrui de nove espectáculos no âmbito da Artemrede. O número depende do tipo de quotização do associado.As quotas de funcionamento dependem do número de habitantes do município. As de programação dividem-se em três escalões, de acordo com a intensidade cultural que o município pretende. O encargo dos municípios da região pode oscilar entre os 13.920 euros (caso de Almeirim) e os 32.520 (caso de Santarém).As propostas de programação Artemrede funcionam como complemento das salas da região, que adaptam a oferta a cada comunidade. “A Artemrede em caso algum se deve substituir às estruturas municipais para programar. É um instrumento meramente adicional”, garante o responsável.

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