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Torres Novas pondera abandonar Artemrede

Câmara diz que tem meios para suportar programação do Teatro Virgínia

António Rodrigues garantiu que o município é capaz de assegurar sozinho uma programação de qualidade.

O presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, António Rodrigues (PS), desvalorizou o papel da associação Artemrede na programação futura do Teatro Virgínia, situado naquela cidade. O autarca definiu esta rede de teatros municipais como “um apêndice de que a câmara pode prescindir”, colocando a hipótese de abandonar o projecto. António Rodrigues garantiu que o município é capaz de assegurar sozinho uma programação de qualidade para o Teatro Virgínia e que, apesar das dificuldades, a autarquia tem capacidade financeira para suportar o investimento de 650 mil euros já destinados ao funcionamento da casa de espectáculos da cidade. As declarações do autarca foram proferidas numa conferência de imprensa realizada segunda-feira, em que foram celebrados três protocolos mecenáticos com empresas e durante a qual foi dada a conhecer a programação do presente trimestre e apresentado o balanço dos primeiros três meses de actividades.O Teatro Virgínia contou no ano transacto, com uma taxa de ocupação média que ronda os 70 por cento, e com um retorno de receitas na ordem dos 80 por cento. Números avançados pela direcção artística do teatro que atribui a avaliação positiva do trabalho desenvolvido a “uma aposta coerente em termos de capacidade financeira” e a uma gestão cuidada e eficaz dos orçamentos: “Os espectáculos são pagos e essa é uma boa política de gestão”, defende João Aidos, director artístico do teatro.Quanto à programação para os próximos três meses, o Teatro Virgínia apresenta um painel de espectáculos dirigidos aos mais diversificados públicos, pretendendo assim responder ao gosto comercial das massas, ao mesmo tempo que se esforça por cativar uma assistência mais selectiva.O próximo espectáculo está marcado para sábado, 28 de Janeiro, e é assinado por Rui Horta. Trata-se de um espectáculo de dança em que os protagonistas interagem com o espectador e em que o tema principal se esbate entre a comunicação e a intimidade. Carla Paixão

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