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Rogério, 30 anos, Torres Novas

CROMOS DA BOLA

Rogério Vasconcelos tem 30 anos e é um dos guarda-redes com maior currículo a jogar actualmente nos clubes da região. Produto das camadas jovens do União de Santarém, clube onde se estreou como sénior, jogou também em Fátima, Coruche, Elvas e Rio Maior. Esta época transferiu-se para o Torres Novas, e apesar das coisas não estarem fáceis, ainda acredita que a equipa pode voltar ao nacional.

Qual é o maior receio de um guarda-redes?É dar um frango como aquele do guarda-redes do Gil Vicente esta semana. O guarda-redes, sendo o último, é o que dá mais nas vistas se falhar. E quando falha toda a gente lhe cai em cima.Há diferenças entre jogar na distrital e no nacional?Há diferenças mas já não são tantas como há alguns anos. Para mim a maior diferença é que é mais difícil subir do distrital ao nacional do que manter-se na terceira divisão. Hoje em dia todas as equipas trabalham bem e de forma semelhante. A qualidade dos jogadores é que também é diferente do nacional para o distrital.Ainda se joga por amor à camisola?Eu era capaz de jogar por amor à camisola porque jogar futebol é a coisa que mais gosto de fazer. Mas se puder juntar o útil ao agradável, é claro que é melhor receber algum.Os guarda-redes têm muitos truques para enervar os avançados?Cada qual é como cada um. Podemos tentar enervar os avançados mas o que importa são as qualidades de cada um. Isso é que é mais importante.Quais são os momentos mais marcantes da sua carreira?Tenho a felicidade de ter bons momentos na minha carreira desportiva. No primeiro ano de sénior, embora tenha jogado apenas um jogo, subi de divisão pelo União de Santarém. Também gostei muito de estar em Fátima e Elvas, onde treinava duas vezes por dia e apenas jogava futebol. Além disso houve as duas subidas de divisão pelo Rio Maior.E momentos negativos?Estávamos à pouco a falar de frangos e há um que eu nunca me esqueço. Num jogo em Salvaterra, numa defesa fácil, deixei a bola passar. Se tivesse um buraco tinha-me enfiado lá.Fica muito chateado quando fica no banco?É claro que sim e mal daquele que não se sente quando fica no banco. Quando isso acontece tento trabalhar ainda mais e melhor para merecer a confiança do treinador.

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