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Maria Filomena Duarte

45 anos, doméstica, Santarém

“Já não vou a uma discoteca para aí há três ou quatro anos. Não é um tipo de ambiente que me agrade muito. Gosto de conversar, gosto de rir e isso é impossível num sítio onde o volume da música é tão elevado. A discoteca só dá para abanar o capacete”

Gostou de ver nevar no domingo em Santarém?Achei lindo, espectacular. Estive a ver da janela. Como estava muito frio preferi ficar em casa e não ir para a rua nessa altura.Recorda-se da última vez que tinha nevado em Santarém?Nunca tinha visto nevar em Santarém e já cá vivo há vinte e tal anos.Reforçou o aquecimento na sua casa para combater a vaga de frio dos últimos dias?Tive de ligar mais aquecedores e acender a lareira, porque esteve mesmo muito frio.Qual era a primeira extravagância que fazia se lhe saísse o primeiro prémio do Euromilhões?Primeiro que tudo comprava uma casa porque não gosto de viver em andares. Pensava também no futuro das minhas filhas e depois fazia um cruzeiro.Era capaz de ter uma cobra como animal de estimação?Não, nem pensar. Gosto de animais de estimação e até tenho uma gata. Mas répteis fazem-me impressão. Em casa não.Costuma fazer dieta quando se aproxima o Verão?Nunca fiz dietas. Nem ginástica. O meu exercício é andar a pé. Não tenho tempo para essas coisas.Cavaco Silva vai ser um bom Presidente da República?Não tenho a certeza disso, mas gostaria que fosse um bom presidente. Portugal bem precisa.Vota sempre ou nem por isso?Voto sempre. É um dever cívico que todos os cidadãos deviam cumprir.Se a convidassem para integrar uma mesa de voto aceitava?Aceitava, porque gosto muito de estar em contacto com as pessoas e de comunicar.Já alguma vez um desconhecido lhe ofereceu flores?Que me lembre não. Mas se me oferecessem recebia com agrado.Há quanto tempo não vai a uma discoteca?Sei lá… Para aí há três ou quatro anos. Não é um tipo de ambiente que me agrade muito. Gosto de conversar, gosto de rir e isso é impossível com o volume da música tão elevado. A discoteca não dá para isso, só dá para abanar o capacete.Tem algum sonho de infância que nunca tenha concretizado?Voltar a Angola. Fui para lá com quatro anos e foi o país onde cresci. Se me saísse o Euromilhões era uma das coisas que fazia.Se lhe tivessem dado um bilhete para ir ver o Benfica-Sporting em futebol, aceitava?Era logo, imediatamente! Ainda por cima para ver o Sporting ganhar (risos)…Que recado é que gostava de enviar ao presidente da Câmara de Santarém?Que continuasse a lutar. Penso que lhe andam a fazer a vida negra e ele deve lutar para ver se consegue fazer algo por Santarém, que é muito necessário. Santarém é uma cidade bonita e precisa de ser desenvolvida.

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