O apetrechamento da Casa de Camões, em Constância, ficou mais uma vez de fora do Orçamento de Estado. E sem o equipamento do imóvel este não pode abrir portas. A situação tem-se repetido nos últimos anos e tem motivado piruetas políticas de nível olímpico. Há deputados que, quando são maioria na Assembleia da República, votam contra, e que quando são oposição até apresentam propostas para esse fim, chumbadas depois pela maioria da época. A novela já se arrasta há mais de uma década e há mesmo quem a compare à epopeia relatada por Camões em “Os Lusíadas”, que provavelmente até terá levado menos tempo a concluir.