As realização das festas tradicionais, como o Colete Encarnado e a Feira de Outubro, são uma das grandes apostas da autarquia no que diz respeito à cultura popular, até pela forte tradição tauromáquica da cidade de Vila Franca. No entanto, a presidente da câmara municipal refere que a cultura em Vila Franca vai muito para além da tauromaquia. Maria da Luz Rosinha acrescenta que a cultura está no topo das preocupações da autarquia “mesmo em tempo de fortes restrições orçamentais”. Como exemplo do investimento feito na área apresenta a construção do Museu do Neo-realismo, em curso.Exposições ao longo do ano, que têm alcance nacional, como a bienal de fotografia, debates com escritores e sessões de leitura promovidas pela Biblioteca Municipal e a realização de concursos literários e musicais, os Prémios Alves Redol e Carlos Paredes, são algumas das ini-ciativas que a autarquia promove ao longo do ano.Segundo a edil, a oferta ao nível da câmara municipal, juntamente com a actividade dos restantes agentes da cidade, com os quais tem parcerias, representam “uma diversidade cultural difícil de igualar noutros pontos do país”. Quanto à participação da população de Vila Franca em eventos culturais, Maria da Luz Rosinha afirma que aquela participa, mas reconhece que “nalguns casos o índice de visitantes/participantes fique depois aquém das expectativas de quem mais directamente as promove”.