A Câmara do Cartaxo só dará como certo o avanço da obra de construção do Viaduto de Santana sobre a linha do Norte quando tiver na mão o contrato-programa que deve ser assinado, em conjunto, pela Refer, Estradas de Portugal e autarquia, que vai permitir o financiamento da obra. A empreitada foi adjudicada à empresa Teixeira Duarte, por 5,666 milhões de euros, acrescidos de IVA.Segundo o líder da autarquia, Paulo Caldas (PS), há garantias de que a estrada desde a zona industrial até ao viaduto, que serve de trânsito para pesados durante a obra, irá ser beneficiada, com sistema de drenagem de águas pluviais e respectiva repavimentação. Durante a última reunião de câmara, o vereador da CDU deixou o alerta para os perigos para peões e automobilistas devido às obras. Mário Júlio Reis referiu que os peões são forçados a fazer o atravessamento da linha de caminho de ferro para acederem ao cais de embarque do apeadeiro de Santana. E que o piso desse trajecto pedonal e dos lugares de esta-cionamento ficam num “lameiro desconfortável” nos dias de chuva.“Para além da ausência de condições e do perigo eminente, a iluminação do acesso pedonal é escassa quando podia ser utilizado uma caminho interior de acesso à antiga estação, que está cimentado e que é servido por iluminação pública”, sugeriu. A proposta do vereador da CDU vai ser enviada para Refer.