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Teatro Virgínia gerido por empresa municipal

Teatro Virgínia gerido por empresa municipal

Oposição contra decisão da maioria socialista na Câmara de Torres Novas

Para a concretização da Teatro Virgínia EM, a autarquia disponibilizará um orçamento anual na ordem dos 670 mil euros.

A Câmara de Torres Novas decidiu criar uma empresa municipal para gerir o Teatro Virgínia de Torres Novas, que reabriu ao público no ano passado após profunda remodelação. A proposta apresentada pela maioria socialista na reunião de 31 de Janeiro foi aprovada com 5 votos favoráveis do PS. Os vereadores do PSD e da CDU votaram contra.O Partido Socialista alega que a constituição desta empresa municipal proporcionará uma maior flexibilidade e desburocratização da gestão da sala de espectáculos. Reflectindo-se também positivamente no âmbito dos recursos humanos, possibilitando uma melhoria na quantidade e qualidade do trabalho prestado.O Teatro Virgínia passará a ter autonomia, ficando o conselho de administração, nomeado pela autarquia, responsável pela programação e pela gestão do espaço. À Câmara Municipal de Torres Novas caberá a função de superintendência em relação ao Teatro Virgínia.Para a concretização da “Teatro Virgínia EM”, a autarquia disponibilizará um orçamento na ordem dos 670 mil euros anuais. Um valor que tanto o vereador do PSD, Nuno Santos, como o da CDU, Carlos Tomé, consideram avultado para um município com graves dificuldades financeiras. Carlos Tomé defende que a criação de uma empresa municipal para o Teatro Virgínia é uma decisão precipitada, que se poderá manifestar negativamente nas finanças da autarquia: “A perspectiva é muito grave para os cofres municipais, sendo certo que estaremos a criar um autêntico buraco financeiro no município”. O vereador da CDU, na sua declaração de voto a que tivemos acesso, recusa o optimismo socialista e lembra o fracasso das empresas municipais em todo o país. Carlos Tomé diz que “na maior parte dos casos, com a criação deste tipo de empresas aumentaram substancialmente os custos municipais, sendo que os resultados financeiros e de satisfação social ficaram muito abaixo das expectativas”.Segundo Carlos Tomé, “o investimento no Virgínia terá que ser feito com bom senso e dentro das possibilidades financeiras do município”, tendo como ponto de partida as particularidades da região.Carla Paixão
Teatro Virgínia gerido por empresa municipal

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