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Nersant estuda pólos de competitividade em França

A Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant encontra-se a analisar a viabilidade da implementação de um Pólo de Competitividade na região de Santarém. A experiência do Pays de Haute Provence, entidade parceira da Associação no Projecto EDDT, servirá de base a esse estudo que se enquadra na intenção do governo português de criar mecanismos para impulsionar a constituição de pólos de competitividade no nosso país, à semelhança do que se passou em França. Em 2004, o Estado Francês lançou um desafio às regiões, visando a identificação das potencialidades do seu território e, consequentemente, desenharem um projecto que permitisse criar localmente “Pólos de Competitividade”. A região PACA - Provence, Alpes e Cote d’Azur – aceitou o desafio e decidiu apostar, entre outras, na área dos Perfumes, Aromas, Sentidos e Sabores (PASS), envolvendo actividades agrícolas e empresariais e centros de investigação regionais. Uma estratégia que o governo português já comunicou ter intenção de aplicar no nosso país, através da apresentação de uma candidatura a Bruxelas, no âmbito do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional. Em articulação com a estratégia anunciada pelo governo, a Nersant, através do projecto transnacional EDDT – Reforçar o Desenvolvimento Económico e em parceria com o Pays de Haute Provence está já a trabalhar no sentido de analisar a experiência francesa e a possibilidade de a transferir para esta região. Nesse esforço, a Nersant conta ainda com a colaboração do Tagusvalley, que pelos seus objectivos e competências será um parceiro prioritário na criação de um Pólo de Competitividade na região. Um Pólo de Competitividade resulta da combinação, num mesmo território, de três ingredientes e três factores decisivos: por um lado, empresas, centro de formação e unidades de investigação; por outro lado, cooperação, projectos de investigação e desenvolvimento e visibilidade internacional. Permite não só combater o isolamento e desertificação de determinadas regiões menos atractivas, criando condições favoráveis à emergência de novas actividades económicas (mais emprego), como também reforçar a especialização de determinadas indústrias.

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