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Samora é a capital do toiro bravo

Bonga e Bambaiana nas festas que decorrem de 17 a 21 de Agosto

Com mais toiros e sem foguetes, Samora Correia é a capital taurina de 17 a 21 de Agosto. O campino é rei e as santas da Oliveira, de Guadalupe e de Alcamé abençoam a festa.

Mais de duas dezenas de toiros bravos participam nas festas de Samora Correia que decorrem de 17 a 21 de Agosto. Uma dúzia de exemplares irá desfilar nos dois encierros nas manhãs de sexta e segunda-feira aguçando o apetite para as corridas de toiros nocturnas.O programa taurino inclui ainda duas passagens de toiros na avenida do Século (EN 118), e entradas de toiros conduzidos por campinos a cavalo, seguidas de largadas, nos cinco dias da festa e para fechar na madrugada de 22 de Agosto (terça-feira).Este ano não será possível lançar fogo por razões de segurança. Para anunciar a saída e entrada dos toiros a organização lança umas bombas a partir de tubos e sem recurso a canas. “O som é parecido ao dos morteiros e não há perigo”, explica José Salvador, da comissão de festas. O sistema será utilizado também para anunciar outras realizações para que a tradição secular não se perca.A imposição legal permite à organização poupar uma verba significativa que será aplicada noutras iniciativas porque o orçamento (cerca de 70 mil euros) é idêntico ao de 2005. A Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora (Arcas) aposta em orquestras como a “Nova Banda”, “Fora de Série” e “Chave D’ Ouro” para animar os arraiais e dar ainda mais vida à Praça da República. O cantor africano Bonga é o cabeça de cartaz e actua no domingo, 20 de Agosto, numa noite em que o forró brasileiro fica por conta de Edna Pimenta e a Banda Bombaiana. A jovem Diana Rodrigues irá abrir o concerto.A componente cultural é reforçada com exposições temáticas no Palácio do Infantado e nas instalações da Companhia das Lezírias, no largo do Calvário, onde serão expostas memórias da festa e projectados vídeos dos acontecimentos mais recentes da vila taurina. O sábado é o dia maior da festa e é dedicado ao campino. De manhã há provas de perícia individual e de condução de jogos de cabrestos e à tarde será o desfile etnográfico seguido da homenagem a Pierio Martins, campino já retirado que serviu a Companhia das Lezírias e participou em várias festas.A noite será em grande e não é preciso preocupar-se com o jantar. A tradicional sardinha assada oferece cinco toneladas de sardinha, três mil pães e dois mil e quinhentos litros de vinho distribuídos por vários espaços de tertúlia. O fado, o folclore e a música popular animam os visitantes até à entrada de toiros seguida de largadas até às 05h00. A organização espera dezenas de milhar de visitantes numa noite que se prolonga até de madrugada.A manhã de domingo fica por conta dos campinos com a picaria à vara larga a partir das 10h00. Uma tradição com dezenas de anos onde o campino arrisca tudo por uma boa varada no toiro.À tarde, a vila rende-se aos encantos do desfile de Nossa Senhora de Alcamé, seguido da procissão com todas as imagens. É um momento de fé e devoção em que o silêncio impera.As Festas em Honra de Nossa Senhora de Oliveira e Nossa Senhora de Guadalupe são uma organização da Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora. A Arcas está a comemorar 20 anos e, também por essa razão, será uma festa que vai ficar na história. As festas de Samora têm o apoio do Semanário Regional O MIRANTE.

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