O ribatejano Renato Silva, a correr pela formação da Imoholding-Loulé tem sido um dos ciclistas mais activos da 68ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta, cujo final estava previsto para esta terça-feira, já depois do fecho desta edição de O MIRANTE.Renato Silva envolveu-se em várias fugas e por várias vezes esteve na cabeça do pelotão, assumindo especial protagonismo na quinta etapa, entre Gondomar e Felgueiras, em que concluiu na terceira posição, a 1m18s do vencedor, Gustavo César (Kaiku).O ciclista do concelho do Cartaxo fez parte de um grupo de 16 corredores que escapou do pelotão aos 48 quilómetros e ao quilómetro 120 passou a fazer parte de um trio que incluía Gustavo César e Alexei Chtchebeline (Ceramica Flaminia).Com o russo da equipa italiana pouco cooperante, coube a Renato Silva e a Gustavo César puxar grande parte da fuga, e a verdade é que o trio lá foi resistindo na frente, com uma vantagem que rondou sempre os três minutos e meio/quatro sobre o pelotão.Foi à passagem por Lousada que surgiria a decisão da etapa. Com um violento ataque à saída de uma rotunda, numa ligeira subida, César cavou um fosso para os seus adversários que estes não conseguiram reparar. O corredor espanhol foi ganhando vantagem e conseguiu demandar isolado a meta, instalada no alto de Santa Quitéria.Após essa etapa, Renato Silva subiu ao segundo lugar, posição que no entanto perderia no dia seguinte.Esta segunda-feira à tarde, data do fecho desta edição, com duas etapas ainda por concluir, Renato Silva era 39º classificado, a 18m51s do camisola amarela.Esta está a ser a melhor época de sempre do ciclista ribatejano, que foi quinto nos Campeonatos Nacionais de Estrada, sétimo na primeira Volta ao Distrito de Santarém e sexto no troféu RDP Abertura.