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Vera Santos no seu melhor

Susana e Inês desiludiram depois da medalha de bronze de João Vieira
A riomaiorense Vera Santos, ao ser oitava classificada nos 20 km marcha dos Europeus de atletismo de Gotemburgo, foi a melhor portuguesa da prova, ficando à frente de Susana Feitor e Inês Henriques.Excepto nas poucas vezes em que desistiu ou foi eliminada, Susana Feitor foi sempre a melhor portuguesa em grandes competições - como no Mundial de Helsínquia 2006 - mas desta vez teve de “fechar” o grupo, terminando em 14ª, com Inês Henriques a ser a 12ª.Nenhuma delas se intrometeu na discussão das medalhas, mas Vera Santos fez uma segunda parte de prova óptima e concluiu em 1h30m41s, novo máximo pessoal e terceiro melhor registo português de sempre.O “ranking” das melhores portuguesas de sempre continua liderado por Susana Feitor, com 1h27m55s, Inês Henriques é a segunda, com 1h30m28s, agora com Vera Santos a escassos 13 segundos, depois de retirar 49 segundos ao seu anterior melhor.O sucesso de Vera Santos, que confirmou o estatuto de semi-finalista no projecto de preparação olímpica para Pequim, é também o sucesso do seu treinador, João Vieira, que na terça-feira tinha sido medalhado de bronze nos 20 km marcha masculinos.Este óptimo resultado de Vera Santos surge pouco tempo depois de ter deixado de ser treinada por Jorge Miguel e passado a ser orientada precisamente por João Vieira.Cumprindo à risca as indicações do técnico, Vera Santos seguiu no grupo das últimas na primeira fase da prova, sem forçar, para depois ganhar sucessivamente lugares, até ao ambicionado “top-8”.Fazendo por partilhar o resultado com o treinador, elogia João Vieira como “um grande orientador, muito exigente”, mas que também tem “a noção do que um atleta sofre realmente”.Quanto a Susana Feitor, que chegou a estar em dúvida na delegação, por se ter lesionado no estágio final de preparação da Serra Nevada, andou sempre com Inês e Vera, a meio da prova, mas depois parou, pouco depois do meio da prova, dando a sensação de que ia desistir.Não foi assim, já que recomeçou a marchar, com esforço visível, para aguentar um 14º que é um dos seus piores lugares, em grandes provas que concluiu.“Pus um pé no meio dos paralelos, magoei-me um pouco e fiquei ‘desconfortável’ na corrida”, disse a marchadora à Agência Lusa.Em nítido dia não, Inês Henriques foi 12ª com 1h31m58s, ela que vinha com ambições de chegar nas oito primeiras, depois de uma grande época, com recorde pessoal aos 20 km e mesmo o recorde nacional aos 20.000 metros (a variante só de pista).O MIRANTE/Lusa

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