Márcio Duarte, jovem açoreano da ilha do Faial, 28 anos, trabalha com o grupo Azoria – líder no sector dos combustíveis naquele arquipélago - há 10 anos. Há sete anos, por questões pessoais, pediu transferência para o continente. Passou por Matosinhos mas quando a Azoria comprou uma rede de postos no centro e sul do país, Márcio foi convidado a gerir o posto de Casais da Barroca, lugar da freguesia de Romeira, em Santarém, que abriu em Setembro de 2005.Apesar do seu forte ser o mercado dos combustíveis, onde tem cerca de 60 postos no continente, o grupo Azoria trabalha também nas áreas dos seguros, materiais de construção e tintas. É um grupo com cerca de 100 anos de vida nos Açores, estando em Portugal Continental desde 1994.“Sempre gostei de trabalhar na Azoria por isso, não hesitei quando surgiu esta oportunidade. O posto de abastecimento estava abandonado. Restaurei tudo e criei um espaço de bar/esplanada familiar onde as pessoas podem tomar café e conversarem um pouco. Noto que o Azoria trouxe animação a Casais da Barroca.”, refere o gerente do posto.Uma das atracções do bar Azoria são os petiscos temperados à moda dos açores. “A minha mãe ensinou a nossa cozinheira – natural de Romeira – como se confeccionam os temperos nos Açores e têm feito sucesso. O que tem mais saída são os pipis e os caracóis com tempero açoreano”, salienta, apesar de não querer revelar o segredo do sucesso.Márcio não consegue estar parado. Prova disso, é o facto de querer ampliar o posto de abastecimento de Casais da Barroca e torná-lo ainda mais familiar e atractivo. Em breve, pretende construir um parque de lazer para crianças, um parque de lavagens de carros e uma caixa multibanco. “A caixa de multibanco mais próxima que existe está a 8 km de distância”, diz.No primeiro ano de vida do posto da freguesia de Romeira, que excedeu todas as suas melhoras expectativas, Márcio Duarte continua com ideias para melhorar a qualidade de vida dos habitantes de Casais da Barroca.“Quero ajudar as pessoas que moram neste lugar. Torna-se cansativo quando queremos fazer coisas simples, como lavar o carro ou levantar dinheiro, termos que ir a Santarém que fica a 10 km daqui”, diz ainda.