Empresas com acesso facilitado ao Capital de Risco
Outro dos sub-projectos em desenvolvimento no âmbito do EDDT consiste na elaboração de um estudo para a concepção e implementação de uma Sociedade de Capital de Risco de âmbito regional, para actuar nos distritos de Santarém, Leiria, Castelo Branco e Portalegre. Um projecto que beneficia ainda da troca de experiências com os parceiros ProxiPaca e FISES, das regiões parceiras de Haute Provence e Toscana, onde foram desenvolvidos modelos semelhantes.Decorre, neste momento, a fase de estudo preliminar inerente à criação desta Sociedade de Capital de Risco, que culminará com a elaboração do respectivo Plano de Negócios, para muito breve. Numa segunda fase, e já pondo em prática o modelo estudado e escolhido, passar-se-á à montagem do processo e constituição da estrutura accionista da sociedade gestora do Fundo de Capital de Risco, onde terão um papel central as Associações Empresariais de Santarém (Nersant), Leiria (Nerlei), Portalegre (NERPOR) e Castelo Branco (NERCAB), no âmbito da UAERLVT (União das Associações Empresariais da Região de Lisboa e Vale do Tejo).A versão preliminar deste estudo, aponta para que a Sociedade gestora venha a ter um capital social inicial na ordem de um milhão e 250 mil euros, sendo que cada uma destas Associações Empresariais ficará responsável pela angariação de recursos financeiros, a subscrever por si e pelas empresas da respectiva região. Relativamente ao Fundo de Capital de Risco propriamente dito, prevê-se que o seu capital social inicial seja de três milhões de euros, distribuídos por participações de bancos, autarquias, universidades, institutos politécnicos e outros agentes institucionais, da sociedade gestora e ainda do Fundo de Sindicação de Capital de Risco, gerido pelo IAPMEI.
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