Pedro Miguel
26 anos - U. Santarém
Pedro Miguel é ainda jovem mas tem já uma vasta experiência na defesa das balizas dos clubes da região. Começou nos infantis do Fazendense mas passou pouco depois para os juvenis do União de Almeirim, onde subiu a sénior e esteve cinco épocas. Regressou um ano às Fazendas de Almeirim, jogou no Cartaxo e no Ouriquense e este ano luta pela titularidade no União de Santarém.
Porque é que escolheu ser guarda-redes?Sobretudo por influência do meu pai que também era guarda-redes. Mas também porque é a única posição em que se pode jogar com os pés e as mãos, se veste um equipamento diferente e se sente a responsabilidade de forma mais intensa.Depois de algum jogo em que correu mal alguma vez se arrependeu dessa escolha?Não. Gosto muito de ser guarda-redes e nunca me arrependi.É mais fácil marcar ou defender um pénalti?Eu nunca marquei nenhum mas até gostava de o fazer para saber qual é a sensação. Mas penso que é mais fácil marcar do que defender. O guarda-redes tem de ter qualidade mas também muita sorte para defender um pénalti.Era capaz de jogar noutra posição em campo?Só se fosse para desenrascar. Não tenho muitas capacidades para jogar com os pés.Fica muito aborrecido quando fica no banco?Todos gostamos de jogar sempre mas eu sei que há momentos da época em que estou num momento menos bom e compreendo que o treinador escolha o meu colega, se ele estiver melhor. Normalmente sou o primeiro a apoiar essa decisão.Qual é a sua relação com os árbitros?Depende do meu estado de espírito mas sou um pouco refilão. Mas sem exageros. Refilo, protesto mas sempre dentro do que é admissível.É supersticioso?Sou um bocado. Entro sempre na grande e na pequena área com o pé direito, dou dois pontapés nos postes e toco na barra. Já me aconteceu não ter tempo para isto e depois o jogo não me correr bem. Pode ser apenas superstição mas o melhor é evitar.
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