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Negociações arrancam a 5 de Setembro

Entre trabalhadores e administração da GM de Azambuja
A Comissão de Trabalhadores da GM de Azambuja tem esperança de que outras empresas queiram instalar-se no terreno da fábrica de automóveis, garantindo novos postos de trabalho a alguns dos 1.200 trabalhadores da unidade.É esta a convicção do delegado sindical Luís Figueiredo, que se mostra assim animado em relação às negociações sobre o destino dos funcionários da empresa. A reunião entre a comissão de trabalhadores e a GM está marcada para 5 de Setembro.“Há muitas possibilidades na área automóvel. O ideal seria que fosse uma empresa de exportação para que o país evoluísse. O que queremos é postos de trabalho”, garante lembrando que o processo terá também que ter o envolvimento do Governo. No dia 23 de Agosto os trabalhadores efectuaram uma paragem espontânea de duas horas, depois de detectarem o envio de material para Saragoça, Espanha.Luís Figueiredo diz que a atitude da empresa pôs em causa o acordo celebrado a 11 de Julho que suspendeu as lutas dos trabalhadores. Depois da paragem espontânea frente ao gabinete do director, foi suspenso o envio de material de comboio para Espanha.“Ter o material aqui é uma garantia para os trabalhadores até chegarmos a uma plataforma de entendimento”, explicou Luís Figueiredo, adiantando que depois da paragem ficou marcada a primeira reunião onde será discutido o futuro dos funcionários. Os trabalhadores querem ter garantias de que serão pagos os vencimentos e outros compromissos sociais até 2009.O porta-voz da GM Portugal, Nelson Silveira, garante no entanto que houve um mal entendido por parte dos trabalhadores, já que diariamente é enviado material para Saragoça.A possibilidade de fecho da unidade de Azambuja começou a desenhar-se ainda este ano, apanhando de surpresa os 1.200 trabalhadores. A alegada falta de competitividade da unidade foi uma das razões apontadas.Em Junho, face aos protestos dos colaboradores, a empresa decidiu adiar o fecho de Outubro para Dezembro deste ano. Altura em que a produção será deslocalizada para Saragoça, Espanha, e ficarão no desemprego os 1200 trabalhadores da fábrica de automóveis portuguesa.

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