Adeus, até sempre Joaquim Cardador. Que estas minhas singelas palavras possam testemunhar tudo aquilo que vai no coração neste dia de dor para aqueles que lhe queriam bem, sendo eu um deles e que tantas vezes me acompanhou em dias de alegria, trabalho e preocupações ao serviço do regionalismo nas nossas residências e na Casa do Ribatejo em benefício da Liga de Amigos do Concelho de Chamusca.Foram muitos os dias com preocupações, como sabia igualmente sua mulher e familiares, porque ainda vai havendo pessoas por esse mundo fora que têm a capacidade e sensibilidade necessárias para poder dar carinho e conforto de uma forma desinteressada a quem mais dele necessita.Sabe, Joaquim Cardador, não fui despedir-me de si por ninguém se lembrar de mim, tendo conhecimento do seu falecimento pelo jornal O MIRANTE de 16-8-2006. Mas gostava de si e quem escreveu a notícia está de parabéns. Está muito bem escrita.Esta folha de papel onde lhe estou a escrever também está molhada com sentidos pêsames a toda a família de Joaquim Cardador, que nos deixou com dor e já com saudades. Que descanse em paz e tenha sempre a certeza que não o esqueço. O regionalismo do concelho de Chamusca e a imprensa regional ficaram mais pobres.Manuel da Graça Alves - Lisboa