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Os resmungos dos taxistas

Moro em Vila Franca de Xira e passei uma semana de férias no estrangeiro. Para não deixar o carro todo aquele tempo no parque do aeroporto porque tinha que pagar, pelo menos 100 euros ou estacionado na via pública, optei por ir de comboio até Lisboa-Oriente e apanhar um táxi. No regresso fiz o mesmo. A situação seria normal se não se desse o caso de ter que aturar os resmungos dos taxistas que me transportaram.O que me transportou no regresso foi o mais agressivo. Conduziu a alta velocidade, veio sempre a falar sozinho e quando chegou à estação de caminho de ferro fez-me um discurso zangado sobre o facto de eu ser o segundo passageiro que lhe calhava para uma curta distância. Não é a primeira vez que me acontece. Estou farto deste género de taxistas. Se não querem apanhar passageiros para viagens curtas vão conduzir camiões TIR. Ao menos aí vão de Lisboa e Berlim ou a qualquer outra cidade da Europa. Sempre são viagens compridas. Eu sempre paguei o que eles me pedem. Não conheço nenhuma lei que proíba apanhar um táxi para a rua logo a seguir aquela onde me encontro, por isso há a bandeirada. Além disso eu não aborreço os taxistas com os problemas do meu emprego.Sei que estas situações não se resolvem com leis. São questões de formação e de educação. As associações que representam os profissionais de táxis e as empresas de táxis têm que estar atentas. Muitos taxistas queixam-se por a sua classe ser mal vista pelo público. Dizem que é injusto. Sinceramente concordo com eles porque não podemos generalizar mas de cada vez que me acontecem coisas destas generalizo logo. Generalizo eu e as outras pessoas a quem sucedo o mesmo.António Miguel Garcia Teutónio

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