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Moita Flores “pesca” à esquerda

Moita Flores “pesca” à esquerda

Presidente da Junta da Ribeira eleito pela CDU é a mais recente aquisição
O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), causou mais um rombo na CDU local ao garantir a contratação do presidente da Junta de Freguesia de Santa Iria da Ribeira, Vítor Gaspar (CDU), para chefiar a Divisão de Cultura. O autarca da Ribeira de Santarém deve iniciar funções na câmara nas próximas semanas, assim que a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo der luz verde à requisição efectuada pelo município escalabitano. Depois de ter indigitado o ex-vereador da CDU e eleito da assembleia municipal Vicente Batalha como director do recém-criado Instituto Bernardo Santareno, Moita Flores dá agora mais um golpe na coligação liderada pelos comunistas com o recrutamento de Vítor Gaspar. No gabinete de Moita Flores encontra-se também a trabalhar José Valbom, outro homem ligado à CDU que foi durante alguns mandatos presidente da Junta de Freguesia da Póvoa da Isenta. Valbom está encarregue de fazer a ponte entre o município e as colectividades e associações do concelho.O presidente da Junta de Freguesia da Ribeira, que Moita Flores foi agora buscar para o lugar de Nelson Ferrão na Divisão de Cultura, é um dos autarcas mais destacados da CDU no concelho, tendo conquistado essa autarquia ao PS em 1997. Vítor Gaspar diz que a sua opção não significa “de modo algum” uma ruptura com a coligação liderada pelo PCP. É antes, segundo diz, “uma mais valia e uma forma de demonstrar que a CDU também tem pessoas válidas e competentes para servir o concelho”.Vítor Gaspar, professor na Escola Secundária do Cartaxo, vai pedir a suspensão do mandato na junta de freguesia devido às incompatibilidades entre os dois cargos. Mas garante que não vai abandonar a freguesia e que continuará a colaborar no que for possível. Fernando Mendonça Rodrigues, número dois da lista da CDU, ocupará o seu lugar no executivo da junta.Questionado sobre o que o levou a aceitar o convite de Moita Flores, diz que se tratou de uma decisão pessoal que teve em conta a sua apetência para trabalhar no sector da cultura. “Vejo este convite como uma hipótese de prestar serviço numa área que sempre me interessou”. Até porque tem experiências ligadas ao associativismo cultural.
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